Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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sábado, 30 de dezembro de 2023

ARQUEOASTRONOMIA - Estudo de Campo em Izapa, México


 V. Garth Norman

Tradução: Elson C. Ferreira 

Durante o mês de Janeiro de 1997, eu conduzi uma pesquisa arqueoastronômica nas ruínas de Izapa, México, com a assistência técnica de Nal Morris. O propósito desse estudo era clarear e refinar dados para a revisão da minha tese de 1980 intitulada "Astronomical Orientations of Izapa Sculptures" em preparação para publicação.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

 


  Evidências do Idioma Hebreu na América Antiga

Resumo de Entrevista com Brian Stubbs

Por John L. Sorenson

Tradutor: Elson Ferreira – Curitiba/Brasil – elsonfe21@gmail.com

Journal of Book of Mormon Studies of the Foundation for Ancient Research and Mormon Studies at Brigham Young University. Volume 9, Number 2, 2000. pp. 56-63.

Nota Editorial: Brian Stubbs é um especialista em linguagens do Oriente Médio e línguas nativas americanas. Ele é um lingüista especialista na linguagem da família Uto-Asteca. Esta família consiste de aproximadamente 30 linguagens que os especialistas têm demonstrado estarem relacionadas porque descendem de uma linguagem comum. Esta família de linguagens está localizada primariamente nas regiões da Califórnia, Arizona, no Grande Vale e México. Brian Stubbs examina evidências que ligam a família das linguagens Uto-Asteca com a linguagem semítica, que inclui os idiomas hebreu, egípcio e arábico. Em sua conclusão ele declara: “Minha melhor hipótese, ainda sujeita a mudanças como a maioria das descobertas que são feitas a respeito das linguagens, é que originalmente a UA (Uto-Asteca) foi basicamente semítica, mas depois foi influenciada por outras linguagens”. Então, quando seu entrevistador John L. Sorenson perguntou; “Suas observações das linguagens concordam ou não, com sua leitura do Livro de Mormon?”, ele respondeu conforme segue:

Eu não vejo conflito nenhum, e minhas observações concordam muito bem com a descrição do Livro de Mórmon. As linguagens mencionadas naquela escritura são: (1) o dialeto hebreu de Leí (com nomes arábicos, hebreus e egípcios, (2) o dialeto hebreu Mulequita, (3) o idioma egípcio e, (4) a linguagem ou linguagens desconhecidas dos jareditas. Nas linguagens ameríndias eu encontro duas tendências do hebreu, algumas egípcias, outras arábicas e muitas linguagens de improváveis ou desconhecidas conexões com o Velho Mundo. Nem todas as linguagens desconhecidas seriam jareditas, certamente. O que eu disse foi apenas uma simplificação demasiada do assunto, já que muitas linguagens fazem parte da pré-história da América, exceto o que está relatado no Livro de Mórmon.


Indubitavelmente as linguagens asiáticas entraram nas Américas, seja através de pontes, navegação costeira, navegação transoceânica, ou todas as três. Além disso, os povos jareditas estiveram nas Américas alguns milênios antes de Leí. Os Mulequitas chegaram e deveriam estar igualmente mais espalhados e em maior número que os que chegaram por último. Vários desdobramentos jareditas provavelmente chegaram até as Américas do Norte e do Sul para distanciarem-se de reinos em conflito armado, e desse modo não estiveram envolvidos nas guerras narradas em Éter, e estão entre os ancestrais dos ameríndios de hoje em dia, e desse modo talvez  estejam primariamente em algumas das famílias de linguagens. Talvez outros além dos asiáticos e dos povos do Livro de Mórmon, penetraram na América pré-colombiana também. Entretanto, eu vejo evidências suficientes em famílias de linguagens suficientes para que fique otimista em que finalmente possamos reconstruir algumas destas linguagens do Livro de Mórmon num grau significativo.


O texto do Livro de Mórmon diz que nele não havia espaço para contar-nos nem a centésima parte dos acontecimentos históricos, que poderiam incluir a história das linguagens desses povos. Assim, as linguagens americanas oferecem-nos um tremendo potencial para refinar e futuramente definir as linguagens do Livro de Mórmon, povos, relocações padrão como evidenciado pelas conexões de linguagem. O Livro de Mórmon contém poucos comentários sobre linguagem, exceto sua menção ao hebreu e ao egípcio. A linguagem de Leí pode ter sido um dialeto diferente do hebreu bíblico, desse modo não podemos tirar muitas conclusões a respeito das linguagens do Livro de Mórmon. Eu penso que vamos ficar surpresos de muitas maneiras, pois para mim as perspectivas nesta área de estudo são empolgantes.

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sábado, 15 de outubro de 2022

ARQUEOLOGIA - Falsas Noções Concernentes à Arqueologia do Livro de Mórmon

Falsas Noções Concernentes à Arqueologia do Livro de Mórmon


T.Christensen


Fonte: AAF Newsletter #15 UAS #64
Tradutor: Elson Ferreira – Curitiba/Brasil – 2007 – de.jerusalem.as.americas@gmail.com


Neste artigo é discutido por que os Santos dos Últimos Dias são e devem mesmo ser interessados na ciência da Arqueologia, particularmente em referência ao Livro de Mórmon. Algo da história desse interesse até o presente já foinarrado. A visão dos Santos dos Últimos Dias em em geral tem sido realçada. Antes de continuar, me parece necessário comentar certas ideias que sinto estarem baseadas na falsa concepção da verdadeira situação. William E. Berrett certa vez declarou que desejava defender O Livro de Mórmon, mas que igualmente não desejava defender tudo o que havia sido dito a respeito desse livro. Minha aversão para com certas noções que têm crescido em redor do conceito da “prova”.

terça-feira, 13 de julho de 2021

GEOGRAFIA - Os Maias e o Mormonismo

 



Os Maias e o Mormonismo

Discussões Sobre o Livro

Breaking the Maya Code


de Michael D. Coe

Atualmente a maioria dos “mórmons” acredita que a história de "O Livro de Mórmon" envolve toda a América do Norte, Central e do Sul; entretanto, evidências internas e externas sugerem que este não é o caso. De fato, muitos estudiosos SUD sentem que "O Livro de Mórmon" é mais precisamente um volume concernente a 3 civilizações, ou seja, os Jareditas, Nefitas e Lamanitas [os Mulequitas apenas foram citados no livro, nota do tradutor], os quais viajaram para o Novo Mundo e aí se estabeleceram.

Distâncias descritas em "O Livro de Mórmon" mostram que o continente da América do Norte, Central e do Sul pode até nem estar envolvido nesta narrativa. A distância entre a terra de Zaraenla, no norte, e a terra de Néfi (território Lamanita), no sul, era de apenas 40 dias de viagem:

E não sabiam que rumo tomar no deserto para subir à terra de Leí-Néfi; portanto vagaram pelo deserto por muitos dias, sim, por quarenta dias eles vagaram. (Mosias 7:4)



Devido à dificuldade do terreno [já que a peregrinação estava envolvida na tentativa de encontrar um determinado lugar], o grupo provavelmente poderia não ter viajado numa velocidade média de mais que 40 quilômetros por dia. Em outras palavras, o território Nefita não era maior que 1.610 km de comprimento. Não temos conhecimento quanto ao tamanho do império Lamanita, mas devido ao seu contínuo desejo de obter mais terras avançando cada vez mais ao norte, duvido que eles tivessem muito mais terras do que os Nefitas. Dado isto, os Lamanitas e Nefitas podem ter estado contidos numa área menor que a América Central, incluindo o México.

Nem todas as ruínas antigas são Nefitas ou Lamanitas. De fato, a maioria delas tendem a ser posterior à época em que os Nefitas foram destruídos. Muitas das tradições também são tão diferentes que possivelmente podem não ser dos mesmos povos. Entretanto, houve suficientes relações de comércio e intermiscigenação com outros grupos (como os Nefitas tiveram com os Mulequitas, e como os Mulequitas provavelmente tiveram com os Jareditas, antes da sua destruição), que muitas tradições e práticas podem ter-se espalhado.

Teoria Limitada de Tehuantepec

Muitos estudiosos SUD acreditam na chamada “Teoria Limitada de Tehuantepec”. Esta teoria sugere que as áreas Lamanita e Nefita eram limitadas primariamente à América Central, talvez indo tão distante quanto à Cidade do México, mas mesmo que este seja o caso, provar isto é difícil. Além do mais, muitas tribos eram conhecidas por habitarem algumas regiões simultaneamente, bem como em épocas diferentes. Então, novamente, eles podem ter estado em outra área de um dos continentes. Tais distinções criam uma dificuldade em procurar uma agulha nefita neste grande palheiro conhecido como América do Norte, Central e do Sul. Em outras palavras, a última batalha entre Nefitas e Lamanitas pode ter ocorrido na Mesoamérica (Joseph Smith nunca declarou onde esta batalha ocorreu). Além do mais, Moroni viajou por 20 anos até a atual cidade de Nova York para esconder as placas [das quais O Livro de Mórmon foi traduzido].



Quebrando o Código Maia

Michael D. Coe escreveu um excelente livro intitulado Breaking the Maya Code (Quebrando o Código Maia). Ele é professor de Antropologia e curador de Antropologia no Museu Peabody da Universidade de Yale. Seu livro discute os esforços em quebrar o código, muito da história por trás dos esforços para quebrar tal código, e muitos importantes avanços na arqueologia Maia. Entretanto, este artigo discutirá itens relativos ao mormonismo e os potenciais laços encontrados no mundo Maia.

Todas as referências de página, a menos que indicado de modo diferente, são desse livro.

Como declarado antes, muitos estudiosos SUD tentam e vêm provas onde elas não existem. Por exemplo: O Dr. Coe discute um encontro que teve com uma pessoa excêntrica, em 1956, em que ele e sua esposa encontraram um apóstolo da Igreja Reorganizada (uma seita que se separou da Igreja de Jesus Cristo SUD,) o qual declarava que depois da sua ressurreição, Jesus havia pregado às multidões aqui nas Américas, no Templo da Cruz [México] (pg 194). Certamente que esta declaração tanto não era inspirada quanto está incorreta, devido ao fato de que o Templo da Cruz só foi construído séculos depois da ressurreição de Cristo.

Isto significa que o Templo da Cruz não está relacionado a Cristo de alguma maneira? Não! Mas ele pode mostrar que um símbolo do passado foi colocado em evidência num contexto diferente.

As Eras da MesoAmérica

A história Mesoamericana é dividida pelos arqueólogos em determinados períodos de tempo como segue (pp. 60-61):


Período Pálio Indiano

20.000(?)

a

8.000 a.C.

Caçadores e coletores de origem siberiana. Mamutes e cavalos selvagens vagavam pelo continente

Período Arcaico

8.000 a

2.000 a.C.

Pequenos bandos nativos. Agricultura de baixo nível, cultivo de milho. Primeiras vilas.

Período Pré Clássico ou Formativo

2.000 a.C.

a

250 d.C.

Primeiras civilizações: os Olmecas, estiveram no auge por volta de 1.200 aC., os Zapotecas, em 600 a.C. inventaram a escrita na Mesoamérica; e finalmente os Maia.

Período Clássico

250 d.C.

a

900 d.C.

Idade do Ouro da cultura mesoamericana. O apogeu das culturas Asteca e Maia.

Período Pós Clássico

900 d.C.

a

1.521 d.C.

Período militarista governado pelos Toltecas até 1.200 d.C. e depois pelos Astecas. Terminou na época da Conquista Espanhola.

Dados os períodos acima, os Jareditas se encaixam com a civilização Olmeca e os Nefitas se ajustam com os Zapotecas/Maias. A civilização Olmeca não era reconhecível no 5º Século antes de Cristo, o que sugere que eles, ou já haviam sido destruídos ou absorvidos por outras culturas ao seu redor (tal como aconteceu com o(s) sobrevivente(s) Jaredita(s), como aconteceu a Coriantumr, que viveu entre os Mulequitas). Considerando que as datas para os Jareditas e Nefitas se encaixam perfeitamente no período Pré Clássico, a maior parte do que conhecemos dos Maias concerne ao período Clássico. “A total extensão destes programas de construção do período Pré Clássico Tardio nas planícies nunca será conhecida, uma vez que em qualquer sítio Maia as antigas construções geralmente estão cobertas por imponentes construções do período Clássico." Sabemos que os Maias do período Pré Clássico construíram vilas com blocos de pedra calcária e cimento, conforme lemos em "O Livro de Mórmon" (pg 63).

Como podemos usar material Clássico para comparar com as sociedades do período Pré Clássico? Devido às evidências da existência de muitas crenças e tradições foram passadas de uma sociedade para outras. Por exemplo: “Ao longo das culturas indígenas dos trópicos do Novo Mundo, há uma bem difundida crença de que os shamans podem se transformar à vontade em perigosos animais, geralmente jaguares, e o antropólogo Peter Furst tem sido capaz de mostrar que essa noção pode ser traçada no tempo tão antigamente quanto à época da civilização olmeca da Mesoamérica”. O Dr. Coe discute outros conceitos panamericanos também. (pp. 256-7)

Por exemplo, o Templo da Cruz foi construído centenas de anos depois de Cristo com as representações de Pacal, o grande governador maia, e seu filho e herdeiro, Chan-Bahlum em cada lado da cruz/mundo árvore. Não há evidência direta de que Cristo tenha pregado lá, (nem eu acredito que jamais esteve), mas tais símbolos podem ter sido tirados de tradições anteriores há muito esquecidas.

A cruz é emblemática na visão de Leí e Néfi (1 Néfi 5-11), onde a Árvore da Vida representa a “árvore do mundo” (pg 212) bem como a cruz de Cristo (o fruto que é o Amor de Deus); assim, apesar de não haver uma conexão direta com Pacal e seu filho, podemos ter um pai governador (Leí) e seu herdeiro (Néfi), o qual foi até a Árvore da Vida/Cruz/Árvore Mundo.

Esforços na Decodificação da Linguagem Maia

Apesar de sabermos que eles tinham livros, não temos nenhum exemplar dos livros maias dos períodos Clássico ou anteriores. Todos foram destruídos nos “cataclismos gêmeos”: o colapso Clássico e a Conquista Espanhola. Dos quatro livros maias que temos, todos foram escritos na era Pós Clássica através da memória daqueles que então viviam. (pg 70).

Desde então, muitos tropeços têm ocorrido para encobrir (ou manter) alguns sítios em sigilo para sempre. Chichen Itza é um perfeito exemplo disso. A maioria dos arqueólogos empregados na escavação despende seu tempo colocando edifícios caídos juntos novamente para o comércio turista em vez de reconstruir a boa cronologia do lugar. “Especialistas ainda estão arguindo a respeito da sua natureza, sua cronologia e até mesmo a realidade da ‘invasão’ tolteca, acreditada pelos tradicionalistas como eu mesmo, terem resultado em algumas das suas mais famosas construções, tais como o Castillo" (pg 128).

A linguagem maia não tinha a Champollion para traduzi-la, como aconteceu com os hieróglifos egípcios. Ideias ante Darwinianas da evolução invadiu o mundo da linguística, fazendo com que muitos ‘especialistas’ acreditassem que a linguagem (particularmente a linguagem escrita) havia evoluído de uma pura (e mais baixa) forma pictográfica onde cada gravura representa uma ideia, sem uma forma silábica, para a forma final da cadeia ‘alimentícia’: o alfabeto. Tal crença fez com que muitos acreditassem que a escrita maia era pictográfica e portanto não podia ser traduzida. Tais ideias, tão nobres quanto elas podiam soar, estavam erradas. A linguagem, como afirma o Dr. Coe, não evoluiu das pinturas nas cavernas e de hieróglifos não silábicos (pictografia) para uma forma parcialmente silábica, até a total alfabética. As linguagens hieroglíficas são altamente silábicas (inclusive a egípcia, chinesa e a maia) (pg 147).

Mas esse preconceito com linguagens evoluídas causou um século de demora na tradução dos hieróglifos maias (pg 26). Uma das maiores mentes da pesquisa maia, Sir Eric Thompson, foi também um dos maiores defensores do ‘status quo’. O Dr. Coe escreve, “... quase todo o campo maianista foi voluntariamente escravizado por um estudioso muito dominante, Eric Thompson, que por força da sua personalidade, seu acesso aos recursos da Instituição Carnegie de Washington, seu vasto conhecimento e seu áspero, até mesmo cruel humor, foi capaz de conter [a ideia da linguagem maia como sendo silábica] até depois do seu falecimento em 1975" (pg 164).

Apenas depois da sua morte que a decifração dessa linguagem tomou força entre a maioria dos maianistas como verdadeira. Desde então, entretanto, novos ataques têm ocorrido por muitos dos arqueólogos de campo, que têm se colocado contra os epígrafos e linguistas.

Desde então, no entanto, novos ataques têm ocorrido por parte de muitos arqueólogos de campo que se tem colocado contra os epígrafos e linguistas.

"Atualmente a maioria dos arqueólogos de campo, lamento dizer, são quase totalmente iletrados na escrita maia, exceto por uma possível habilidade de reconhecer datas de Contagem Longa em inscrições. Poucos, se não nenhum deles, têm qualquer conhecimento da língua maia. Compare isto com o que um assiriologista deve saber antes de receber o Ph.D.: o candidato deve ter mestrado tanto de sumério quanto de acadiano cuneiforme, e estar bem fundamentado em uma ou mais das linguagens semíticas.

Imagine alguém chamando a si mesmo de egiptólogo sem poder ler uma inscrição hieroglífica ou um sinologista de língua presa ler em chinês! Como podem os estudiosos iletrados pretenderem estudar uma civilização literata? Eu prevejo que tudo isto vai mudar, e para melhor. (pp. 272-274).

E as pessoas ainda se perguntam por que a arqueologia no Oriente Médio é muito mais adiantada do que na Mesoamérica!


A Escrita Maia e Suas Semelhanças ao Egípcio e ao Livro de Mórmon

Já que O Livro de Mórmon declara ter sido escrito em “egípcio reformado”, embora tenha mudado drasticamente desde o original, podemos ser capazes de encontrar similaridades entre as formas de hieróglifos e o idioma hebreu (uma vez que ele foi produzido na escrita dos egípcios e no conhecimento dos judeus). Observe que também existem similaridades entre a linguagem maia e outras linguagens hieroglíficas, incluindo o japonês e o chinês, sugerindo que aquela linguagem pode ter uma mesma fonte.

  1. Nos dias de Joseph Smith, muitos acreditavam que os hieróglifos eram pictografias não silábicas que não podiam ser traduzidos diretamente. O Livro de Mórmon refuta essa ideia e sabemos que “todas as escritas conhecidas são parcial ou totalmente fonéticas, e expressam os sons de uma linguagem particular." (pg 25).

  1. “... escrita hieroglífica ignora virtualmente as vogais, como nas escritas hebraica e arábica. De fato, temos apenas uma vaga ideia de como as vogais soavam em quaisquer palavras egípcias escritas." (pg 35). Na linguagem Maia acontece da mesma maneira. Também como em egípcio, “Com as línguas maias as raízes são esmagadoramente monossilábicas, com o padrão ‘consoante-vogal-consoante’ dominante, mas estas são altamente flexionadas, e há partículas especiais adicionadas a elas. Portanto as palavras tendem a ser polissintéticas, frequentemente expressando em uma palavra o que se tomaria toda uma sentença em inglês para fazer.” (pg 51). Isso pode explicar como aproximadamente 50 placas de metal de "O Livro de Mórmon" podia corresponder a 500 páginas em inglês.

3. Como no Egito, stelae (grandes pedras com inscrições) foram colocadas em locais importantes em honra a governadores e eventos. "Como entre os faraós do Egito, os governantes hereditários e suas famílias e ancestrais eram celebrados nestas inscrições e nos relevos descritos por textos associados. Eram democracias não primitivas ou principados nascentes: a família real e a nobreza eram aristocráticos patronos de artistas, escribas e arquitetos, os quais tinham por única meta glorificar os deuses e a casa governante." (pg 65).

4. As pirâmides maias eram bem similares às egípcias. “Tenho lido em muitos livros que as pirâmides maias não eram nada iguais às egípcias no fato de que elas não eram usadas como tumbas reais. Que isto é absurdo e um despropósito infundado tem sido mostrado vez após vez...”.

De fato, muitos dos maiores complexos ou “palácios” possivelmente eram usados não apenas como redidências reais, mas como templos e seminarios teológicos (pg 66). Tal uso é similar àquele mencionado em "O Livro de Mórmon".

5. Tanto os maias quanto os antigos egípcios tinham “uma prática análoga de celebrar importantes aniversários e jubileus através do derramamento ritual do seu próprio sangue pelos governantes e suas esposas”. (pg 67).

6. Descobertas recentes têm encontrado quiasmas, uma forma de paralelismo literário, tanto na Bíblia (Isaías) quanto em "O Livro de Mórmon". Agora descobrimos que esse paralelismo era comum entre os maias tmbém.

"[Floyd] também identificou um padrão de dísticos paralelos, um dispositivo retórico espalhado entre as culturas indígenas das Américas bem como no Velho Mundo; os Salmos são cheios desses dispositivos, por exemplo:

"Ele torna o deserto num lago, e a terra seca em fontes de água”. Ele é muito usado na moderna oratória maia, especialmente nos discursos rituais, orações e outros usos formais de linguagem…” (pg 213)

7. A ceramica funerária maia foi usada como no Livro dos Mortos Egípcio. “Mantendo em mente minha interpretação do Inferno na cerâmica funerária maia, não é surpresa que eu sugira que o PSS (Primary Standard Sequence) possa ser a forma escrita de um encantamento funerário, talvez como o Livro dos Mortos egípcio, significando a alma do defunto que ele deveria encontrar em sua jornada para Xibalba. Todo o conto dos Heróis Gêmeos (do Popul Vuh) era um tipo de parábola sobre Morte e Ressurreição para a elita maia, então por que não um texto ou formula mágica para assistir aos mortos honrados?” (pp 224-225).

8. Os maias tinham um “culto de macacos ou homens macacos escribas” que era difundida por toda a Mesoamérica. Seus escribas eram representados pelo macaco, o qual era patrono dos artesãos, músicos e dançarinos… os maias os elevaram ao status divino, exatamente como os egípcios tomaram o deus babuíno Thoth como patrono de seus escribas e da arte da escrita”. (pg. 226)

9. A própria linguagem maia, “exatamente como [seus] homólogos mesopotâmios e egípcios” frequentemente tinha complementos fonéticos adicionados para reforçar a leitura adequada de um sinal. Também como os egípcios, sinais múltiplos teriam o mesmo valor de som, permitindo a livre substituição entre sinais. (pág. 235). Para propósitos estéticos, tanto os maias quanto os egípcios alteravam os sinais dentro de um bloco de glifos, alterando a sua ordem. (pg. 263)

10. Os maias, assim como os egípcios, assinavam seus trabalhos. Este não era um evento comum, uma vez que “antes dos gregos, somente no Egito antigo encontramos obras assinadas, e apenas estes raros exemplos têm assinado suas obras”. Há evidências também de que os “os monumentais textos maias foram originalmente estabelecidos em pedras como desenhos à tinta, como no antigo Egito." (pg. 249).

11. Não eram apenas finas similaridades entre os hieróglifos maias e os do Oriente médio. "A escrita hieroglífica hitita, da Idade do Bronze da Anatólia Central (atual Turquia) que é estruturalmente quase idêntica à escrita Maia.” (pg. 261).


It Came To Pass (E veio a passar)

O Livro de Mórmon (e até certo ponto, também a Bíblia) são bem conhecidos pelo termo comum: "It came to pass" (E veio a passar, ou E aconteceu). Percebemos que isto é extremamente comum nos escritos maias também. O termo Maia "iual ut" literalmente significa "and then it came to pass" (e então veio a passar, ver A,B). O termo "utiy" significa "e tinha vindo a passar" ou “e aconteceu” (ver C) (pp 240-241).  Um bom exemplo disso é a Stela 3 em Piedras Negras, que usa este termo 4 vezes em 51 glifos (pp 266-267).

Problemas

Há, obviamente, problemas entre a arqueologia e O Livro de Mórmon. Um deles é mencionado no livro: “Ferramentas de metal eram desconhecidas em qualquer parte da Mesoamérica até que a metalurgia de cobre e ouro foram introduzidas a par do noroeste da América do Sul pouco antes do ano 900 d.C. (pg. 68). 

O livro de Mórmon discute o uso de ferramentas de metal, embora a espada de Labão e o arco de aço de Néfi serem considerações especiais, provavelmente devido ao seu alto conteúdo. É possível que SE os Nefitas forem os Zapotecas/Maias, o seu uso de armas e ferramentas de metal era muito limitado devido à falta de conhecimento na fundição de metais. Em todo caso, tais armas e ferramentas podem não terem sido descobertas ainda porque as escavações têm sido limitadas o financiamento de escavações arqueológicas na Mesoamérica está ficando escasso. (pg 271).

Além disso, a quase total eliminação dos livros pelos espanhóis e o entesouramento por parte dos espanhóis, de metais preciosos também pode ter causado a destruição de muitas dessas armas e ferramentas.

Sinos de cobre, cabeças de machado e ornamentos encontrados em diversas partes de Chiapas (1200–1500) em exposição no Regional Museum em Tuxtla Gutierrez, Chiapas.

Conclusão

Em todo caso, novamente, nada é provado; entretanto, podemos entender a partir disto que:

  1. A ciência e os cientistas não são perfeitos e frequentemente deixam que seus valores interfiram no seu julgamento.

  1. O período Pré Clássico se encaixa muito bem em O Livro de Mórmon e há pouca informação disponível desse período devido às últimas construções e destruições que ocorreram.

  1. Há similaridades entre o Maia Clássico, o egípcio e O Livro de Mórmon.

  1. Há questões que ainda devem ser resolvidas, inclusive se eles não estiveram na Mesoamérica, onde estiveram e quem eram os Nefitas e Jaareditas?

  1. Há muitas noções preconceituosas tanto a respeiro da ciência/arqueologia e O Livro de Mórmon. Algumas dessas noções estão corretas, porém muitas outras são baseadas em idéias que ainda não foram provadas ou sobre tolices. Tanto os cientistas quantos os religiosos têm um longo caminho a percorrer até que encontrem toda a verdade sobre os fatos.

Pendentes de ouro em forma de cabeças, Misteca ou Asteca, c. 1400–1515, Metropolitan Museum of Art.

Bibliografia

Breaking the Maya Code, by Michael D. Coe.   

Thames and Hudson, Inc., reprinted 1995.

ISBN 0-500-27721-4

Michael D. Coe (nasceu em 14 de Abril de 1929)

É um arqueólogo, antropólogo, epígrafo e autor norte americano. Inicialmente conhecido por suas pesquisas no campo dos estudos pré colombianos mesoamericanos, em particular por seu trabalho sobre a civilização Maia, pelo qual é reconhecido como um dos principais estudiosos maianistas[1] do Século XX. Ele também tem feito extensivas investigações através de uma variedade de outros sítios arqueológicos na América do Norte e do Sul. Também é especialista em estudos comparativos das antigas civilizações das florestas tropicais tais como aquelas da América Central e do sudoeste da Ásia. Em 2005 ele ocupava a cadeira de Charles J. MacCurdy, professor emérito de antropologia da Universidade de Yale, e Curador Emérito da coleção de Antropologia do Museu de História Natural de Peabody, onde foi curador de 1968 até 1994.[2]

Com mais de quatro décadas de experiência em pesquisa ativa, Coe é um autor prolífico de documentos científicos em uma grande variedade de tópicos arqueológicos, antropológicos e etnohistóricos. Também é autor de uma quantidade de trabalhos populares para uma audiência não especializada, vários dos quais têm sido os mais vendidos e várias vezes editados, tais como Os Maias, de 1966, e Quebrando o Código Maia, de 1992. Ele é coautor do livro Mexico: From the Olmecs to the Aztecs (1962, sexta edição, 2008) com Koontz.

Coe recebeu seu Ph.D. em antropologia da Universidade Harvard no início dos anos de 1950. Pouco depois de começar seu programa de estudos de graduação, em 1955 ele se casou com a filha do notável biólogo evolucionista e imigrante russo Theodosius Dobzhansky, Sophie, a qual então uma estudante graduanda de antropologia no Radccliffe.[4] Sophie traduziu do russo a obra do epígrafo Yuri Balentinovich Knorosov, intitulada The Writing of the Maya Indians (1967).[5] Knorosov baseou seus estudos no alfabeto fonético de De Landa; é atribuía a ele originalidade da quebra do código Maia.

domingo, 8 de novembro de 2020

HISTÓRIA - As civilizações do Livro de Mórmon no Espaço e no Tempo

 

por Ross Christensen


Nenhum registro do passado oferece desafio mais empolgante para o  arqueólogo e para outros estudiosos da história humana do que o relato do Livro de Mórmon da antiga história do  Novo Mundo. Este registro, se verdadeiro, resolve em um só golpe um dos maiores problemas da arqueologia: a origem das antigas civilizações do Novo Mundo. Ele explica essas civilizações não como resultado de desenvolvimento independente na América fora das primitivas culturas de caçadores, como geralmente se pensa, mas como obra de colonizadores brancos do Velho Mundo.

domingo, 23 de agosto de 2020

LINGUÍSTICA - O Conhecimento dos Judeus e a Língua dos Egípcios

 

Alan C. Miner

Tradutor Elson C. Ferreira - Curitiba/Brasil - Janeiro/2007

Do livro Step by Step Through the Book of Mormon
(Passo a Passo Através do Livro de Mórmon) 
Referente a 1 Néfi 1:2
citando excertos de artigos de 
Dan Ludlow e Hugh Nibley


De acordo com Daniel Ludlow, ao considerar o problema da linguagem das placas traduzidas por Joseph Smith, é bom manter em mente os seguintes  fatos:

(1) Palavras que tem vários significados diferentes e incluem conceitos, tanto falados quanto escritos, tais como construções gramaticais, padrões de pensamento e frazeologia exata;

(2) Joseph Smith traduziu O Livro de Mórmon atraavés de dois registros diferentes (as placas menores de Néfi e as placas de Mórmon); estas placas foram preparadas e escritas por aproximadamente 1.000 anos e a linguagem de um pode não ser a linguagem de outro. Assim, quando Néfi diz "o conhecimento dos Judeus e a língua dos egípcios" estaria se referindo à palavra escrita, o registro escrito, as construções gramaticais, os padrões de pensamento, a frazeologia exata, ou ao quê?

 Um estudioso do Livro de Mórmon teorizou que "Néfi escreveu na linguagem dos hebreus mas usou caracteres egípcios (ou escrita) no mesmo senso que um estenógrafo usa caracteres gregos para expressar palavras no idioma inglês" (Sidney B. Sperry, Our Book of Mormon Bookcraft, 1950, p. 31). . . Se a declaração de Néfi ("a língua dos egípcios") não nos dá uma pista quanto à atual linguagem [ou caracteres de escrita] usados nas Placas Menores de Néfi, então somos deixados quase completamente no escuro com respeito a esta questão, conquanto o assunto não é mencionado novamente por Néfi em outros registros nas Placas de Néfi. Entretanto, nos é dada alguma ajuda quanto aos caracteres escritos das Placas de Mórmon se seguirmos uma declaração de Moroni, aproximadamente no ano 400 A.D.:

"E agora, eis que escrevemos este registro de acordo com nosso conhecimento, em caracteres denominados por nós egípcio reformado, sendo transmitidos e alterados por nós segundo nossa maneira de falar.

E se nossas placas tivessem sido suficientemente grandes, teríamos escrito em hebraico; mas o hebraico também foi alterado por nós; e se tivéssemos escrito em hebraico,  eis que nenhuma imperfeição encontraríeis em nosso registro.

Mas o Senhor sabe as coisas que escrevemos e também que nenhum outro povo conhece nossa língua . . . "  (Mórmon 9:32-34).  

[Daniel Ludlow, A Companion to Your Study of the Book of Mormon, p. 88]
            
A maioria das pessoas associam a escrita egípcia com os hieroglifos, mas as palavras "língua dos egípcios" implica que as Placas Menores foram escritas em hieroglifos egípcios? Além disso, o que constitui os caracteres "egípcios reformados" dos quais fala Morôni em Mórmon 9:32-34?
            
Hugh Nibley comenta que em assunto de linguagem e composição do Livro de Mórmon desde o princípio, apresenta um padrão, um alvo bem vindo aos críticos: aqui há algo que até mesmo uma criança pode ver que é uma fraude, algo que nenhuma pessoa inteligente, muito menos um inteligente enganador poderia sonhar -- "Do egípcio reformado!!!" Exclamou Alexander Campbell, com três pontos de exclamação. 

Ninguém sabia nada a respeito de egípcio reformado naquela época . . .  [mas] "egípcio reformado" é um termo tão bom quanto nenhum outro para descrever aquele estilo peculiar e notadamente abreviado de "escrita cursiva [que] desenvolveu-se do hierático por uma abreviação sistemática desde o Século VIII até o Século XIV, que gozava de da heyday de sua popularidade internacional no próprio tempo de Leí. [Hugh Nibley, Since Cumorah, F.A.R.M.S., p. 149]  

Assim, poderíamos chamar o estilo de caracteres escritos nas Placas Menores de "egípcio reformado" mas esse estilo provavelmente não era exatamente igual ao "egípcio reformado" dos tempos de Mórmon e Morôni porque, de acordo com Morôni, quanto à escrita manual, ela foi "alterado por nós segundo a nossa maneira de falar" (Mórmon 9:32).  [Alan C. Miner, Personal Notes]

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sábado, 25 de julho de 2020

OPINIÃO - Jornada Marítima dos Jareditas ao Novo Mundo

Jornada Marítima dos Jareditas 
ao Novo Mundo

Richard Rothery,rtd.



Seus pensamentos e suposições a respeito da viagem dos Jareditas são baseados em realidades e necessidades exigidas por um oceano implacável em viagens de navio em alto mar e em sua própria e extensa experiência e conhecimentos.

Qualquer jornada seja por terra, mar ou ar... Mesmo nossa jornada através da mortalidade, requer cuidadoso planejamento para que seja terminada com sucesso.

Enquanto lia o livro de Éter, no Livro de Mórmon, vi no capítulo 1 que Jarede e sua família, bem como alguns outros, saíram e foram altamente favorecidos pelo Senhor e sua linguagem não foi confundida no tempo da grande torre de Babel. (Éter 1:33-35)

domingo, 22 de março de 2020

HISTÓRIA - Os Jareditas e o Istmo de Tehuantepec

Joseph L. Allen

Copyright © 2009

Fonte: BMAF

Tradutor Elson C. Ferreira - Curitiba/Brasil - Janeiro/2010

dejerusalemasamericas@gmail.com


Quando pudermos identificar nas Américas onde os Jareditas viveram, poderíamos identificar também onde os Nefitas e os Lamanitas viveram. Até meados do Século XX todos os estudiosos concordavam que a cultura-mãe da Mesoamérica era a cultura Maia.

Em 1941 arqueólogos descobriram uma sólida civilização que se antecipou aos Maias por centenas de anos e que agora é confirmada como a cultura-mãe não somente da Mesoamérica, mas das Américas do Sul, Central e do Norte. Tal civilização, os Olmecas, corresponde muito de perto com a civilização Jaredita.

Da perspectiva do Livro de Mórmon a questão lógica é a seguinte: "Quão de perto os Olmecas se correlacionam com os Jareditas?" Este artigo responde a esta questão da perspectiva da civilização Olmeca.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

ARQUEOLOGIA - Placas de Ouro na América Pré Colombiana


Daniel Johnson
http://2.bp.blogspot.com/-q2ZWlQXJqnU/UhnKuBVOpNI/AAAAAAAABjA/xTgcZIIFzHU/s1600/us2.jpg

danjohn8@comcast.net

igonzals@gmail.com

Traduzido (do espanhol) por:
Elson C. Ferreira - Curitiba/Brasil - Abril/2011

dejerusalemasamericas@gmail.com

RECENTE descoberta arqueológica está em todos os sites, blogs e listas de e-mail, mostrando o quê parece ser fotos de um pequeno livro de placas de metal corroídas, presas por anéis metálicos. Não é algo duvidoso ou fraudulento, mas está sendo seriamente considerado como autênticos artefatos antigos do Oriente Médio.

Encontrados numa caverna na Jordânia, esses livros, ou códices, são únicos e muito impressionantes. Mais de 70 deles são conhecidos, cada um contando com de 5 a 50 “páginas” ou folhas de chumbo. Elas têm sido referidas como ‘placas’.

sábado, 24 de agosto de 2019

GEOGRAFIA - Exame do Pensamento Geográfico do Livro de Mórmon

Exame do Pensamento Geográfico
do Livro de Mórmon


Joseph L. AllenPh.D.

Excertos de Exploring the Lands of the Book of Mormon

Joseph L. Allen recebeu seu grau de Ph.D. Em Escrituras Antigas e Modernas com ênfase em O Livro de Mórmon e Mesoamérica na Brigham Young University. Como um professor e palestrante, o Dr. Allen serviu no Sistema Educacional d'A Igreja por 18 anos. Joe e Rhoda já viveram em Utah, Idaho, Arizona, Texas, Chihuahua, Cidade do México, Cidade da Guatemala e Espanha enquanto cumpriam designações da Igreja ou empreendimentos comerciais.

Dr. Allen é o autor dos livros Exploring the Lands of the Book of Mormon e Sacred Sites, que apresentam análises detalhadas e estudos de descobertas arqueológicas em sítios propostos como lugares onde ocorreram eventos do Livro de Mórmon.

Não seria uma má ideia comparar as ruínas das cidades [encontradas pelas explorações] do Sr. Stephens com as cidades do Livro de Mórmon. Luz se apega à luz e fatos são apoiados por fatos. A verdade não injuria a ninguém.” (Joseph Smith, Times and Seasons 3:927)

Desde a publicação do Livro de Mórmon em 1830, muitas tentativas foram feitas e ainda continuam, para estruturar O Livro de Mórmon num cenário geográfico. Algumas teorias têm sido apresentadas com aspecto dogmático, enquanto que outros determinam tentativas cautelosas. A frustação tem feito com que muitos membros d'A Igreja ignorem completamente tudo o que se parece com geografia do Livro de Mórmon.