Daniel Johnson
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danjohn8@comcast.net
igonzals@gmail.com
Traduzido
(do espanhol) por:
Elson
C. Ferreira - Curitiba/Brasil - Abril/2011
dejerusalemasamericas@gmail.com
RECENTE
descoberta arqueológica está em todos os sites, blogs e listas de e-mail,
mostrando o quê parece ser fotos de um pequeno livro de placas de metal
corroídas, presas por anéis metálicos. Não é algo duvidoso ou fraudulento, mas
está sendo seriamente considerado como autênticos artefatos antigos do Oriente
Médio.
Encontrados
numa caverna na Jordânia, esses livros, ou códices, são únicos e muito
impressionantes. Mais de 70 deles são conhecidos, cada um contando com de 5 a
50 “páginas” ou folhas de chumbo. Elas têm sido referidas como ‘placas’.
Graziella Beting - Achado arqueológico
está gerando polêmica entre especialistas em história religiosa. A localização
de 70 livros feitos de placas de chumbo em uma caverna na Jordânia foi
anunciada como “a maior descoberta da história cristã”. Os códices, do século
I, trariam relatos dos últimos anos da vida de Jesus Cristo. Muitos
pesquisadores estão céticos.
Os códices teriam sido encontrados há cinco anos em uma região onde
cristãos se refugiaram depois da destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70.
Alguns dos volumes estão selados, o que deu margem à especulação de que se
trataria de uma coleção secreta mencionada no Livro da Revelação, da Bíblia.
O britânico David Elkington, escritor e pesquisador de arqueologia
religiosa, foi um dos únicos a analisar pessoalmente os códices e foi
categórico ao atestar sua autenticidade. Segundo ele, testes de datação
confirmaram que os livros têm 2 mil anos. Mas outros especialistas são mais
cautelosos. Steve Caruso, tradutor de aramaico, analisou as fotos dos códices e
declarou que eles trazem inscrições em línguas do século I e III, mais
recentes, portanto, que a época de Jesus. Peter Thonemann, arqueólogo de
Oxford, também encontrou anacronismos em algumas das imagens.
É difícil afirmar qualquer coisa a
partir das fotos, mas as páginas dos códices são quase do tamanho de um cartão
de crédito e curiosamente algumas estão seladas por anéis que prendem-nas nos
quatro lados.
Elas estão
gravadas com imagens simples da iconografia judaica e cristã, bem como com
escritos que parecem ser de natureza messiânica. Apenas umas poucas frases
foram traduzidas mas nenhuma das fotos disponíveis mostram muito do texto
original.
Além dessa
pequena e tentadora informação, muito de sua história está em questão. O atual
proprietário das placas, o israelita Hassan Saeda, declara que elas têm sido
propriedade de sua família por mais de um século, entretanto o governo da
Jordânia assegura que os livros foram encontrados na Jordânia entre os anos de
2005 e 2007 por um beduíno jordaniano e depois foram contrabandeados do país.
Apesar de a Jordânia estar tentando fazê-las retornar ao país de origem, tem
havido algumas acusações de que são falsos.
Israel tem
tido casos de apresentação de falsas relíquias tais como os ossos de “Tiago,
irmão de Jesus”, então isso certamente é uma possibilidade; mas os especialistas
estão convencidos de que a corrosão nas placas de chumbo indicam que elas
realmente são objetos antigos. O pensamento prevalecente é que elas datam do
primeiro século da era cristã, o que faz delas objetos de quase 2 mil anos.
Judeus defensores da cabala associam-nas a essa prática, enquanto que
outros acreditam que esses códices contém os primeiros exemplos de literatura
cristã.
Apenas o
tempo dirá qual é a verdade por trás desses fascinantes artefatos.
Supondo que
sejam genuínos, talvez representem o mais significativo achado arqueológico do
Oriente Médio desde que os Papiros do Mar Morto foram encontrados nos anos de
1940 e cuja autenticidade a princípio também foi posto em dúvida. Podemos estar
olhando para uma situação similar no caso dos códices de chumbo. Aparentemente
as placas foram seladas e escondidas para mantê-las a salvo, assim como
aconteceu com os Papiros do Mar Morto.
Se os livros
forem o que se declara serem, então são os registros cristãos mais antigos
gravados em placas de metal. Os mais antigos fragmentos do Antigo Testamento já
conhecidos são pequenos rolos de prata contendo passagens do livro de Números.
O mais antigo livro é feito de páginas de ouro puro presas com anéis.
Esse exemplo
etrusco tem pelo menos 2.500 anos.
É digno de
nota o fato de que nenhum desses artefatos foi encontrado antes de 1830, quando
O Livro de Mórmon foi publicado. Se Joseph Smith estivesse inventando sua
história de placas douradas, ele não tinha precedente histórico sobre o qual se
basear.
Não apenas
esses e outros achados do século passado afirmam a validade de antigos
registros em placas de metal, mas elas vêm todos do Oriente Médio, exatamente
onde o relato do Livro de Mórmon começou.
Mesmo apesar
de os mantenedores do registro nefita terem vivido nas Américas, eles seguiam a
tradição semítica na linguagem e nos meios que usaram para preservar seus
registros mais sagrados.
O fato de
que registros antigos em placas de metal estarem se tornando cada vez mais
comuns, é um forte apoio para O Livro de Mórmon, mas o fato de serem todos de
antiga culturas do Oriente Médio deve ser mais que mera coincidência.
Ass.: Daniel Johnson
DANIEL
JOHNSON por toda a vida tem se interessado pelas culturas antigas,
especialmente as culturas das Américas. Sua primeira viagem à Mesoamérica foi
em 1999. Desde então ele tem levado amigos em excursões à América Central e tem
dado palestras sobre suas viagens. Ele serviu missão de tempo integral nas
Missões Buenos Aires Norte e Mendoza Argentina. Trabalha como artista digital e
professor na Academia de Arte de San Francisco.
JARED
COOPER tem sido um fascinado com a história da Mesoamérica durante toda sua
vida. Ele serviu missão na Missão New York Utica. É presidente da Integrated
Network Communications.
DEREK
GASSER tem demonstrado por toda a vida um amor pelas viagens e pela fotografia.
Viajou por mais de 60 países e serve como voluntário em hospitais da Ásia e
África. Serviu missão na Missão Filipinas Cebu. Trabalha como administrador
hospitalar.
Você pode
ver material adicional de Johnson a respeito de placas de metal na Mesoamérica
através do link:
BASEADO na
apresentação "Metals and Golden Plates in
Measoamerica" de Daniel Johnson em Outubro de 2010 na conferência anual do
“Book of Mormon Archaelogical Forun”.
Clique aqui
para assistir a apresentação:
(ligue o som).
Esta
apresentação pré-supõe que a região geográfica do Livro de Mórmon é a Mesoamérica.
Uma das
críticas mais comuns é que a menção
de certos metais por parte do Livro de Mórmon é anacrônica e com evidência "nula" na América pré-colombiana. Menos que
isso, dizem os críticos, não há nem sequer motivos para pensar em fundamento,
muito menos para crer que existiram "placas de ouro". Nos apoiaremos
nas descobertas compartilhadas recentemente por Daniel Johnson para refutar
esta crítica.
O Que é
uma "placa" de escritura?
Antes de
começar, daremos uma definição pertinente ao termo "placa".
Entenderemos una "placa" tal como o define a Real Academia da Língua
Espanhola, como "Pedaço de metal plano e delgado", ou o dicionário
web: “Folha de metal mais ou menos espessa”. Estudaremos placas que contenham
certo tipo de informação escrita e seja de caráter histórico ou religioso.
Os metais
mencionados no Livro de Mórmon na Mesoamérica
Como as
placas se compõem de lâminas delgadas e planas de metal, é também importante
citar os metais mencionados no Livro de Mórmon, em ordem alfabética:
1.Aço (é uma liga de ferro e carbono, consequentemente este último
elemento também está implicitamente presente no Livro de Mórmon)
2.Bronze
3.Cobre
4.Ferro
5.Ouro
6.Prata
Sabemos
que as culturas do Livro de Mórmon efetivamente escreviam informações
importante de carácter histórico o religioso que era necessário perpetuar, em
placas de destes metais.
As placas
que O Livro de Mórmon menciona são categorizadas por tipo de metal são:
1.Placas de Bronze: entre estas se encontram as placas
de Labão (1 Néfi 3-5, 13:23) que Leí trouxe desde Jerusalém que continham as
Escrituras até 600 a.C. e a genealogia de seus pais.
2.Placas de Ouro: As 24 placas dos jareditas (Mosias
8:9; Éter 1:2) e o próprio Libro de Mórmon (muito possivelmente uma liga de
ouro e cobre, segundo declaração de William Smith, irmão mais jovem Joseph
Smith Jr).
3.Placas de outros metais não
especificados: Placas de
Néfi (maiores e menores) e as Placas de Mórmon.
Sabemos
que qualquer região que reclame ser a região geográfica dos povos do Livro de
Mórmon deve cumprir a condição de ter estes metais e consequentemente dar a
possibilidade a seus antigos habitantes de haverem fabricado utensílios com
estes, em específico o objeto de nosso estudo, ou seja, placas ou lâminas
delgadas e planas contendo informações culturalmente relevantes.
Daniel
Johnson, em sua apresentação, mostra primeiramente como se distribui o metal na
região da Mesoamérica para ver se verdadeiramente há sustento para os metais
que O Livro de Mórmon menciona:
Mapa dos depósitos atuais de metais na região da Mesoamérica
Ao
observar este mapa dos depósitos de metais da Guatemala, efetivamente
encontramos suficiente evidencia para os metais do Livro de Mórmon. Menciona
depósitos de ouro, cobre ferro e prata [Nota do autor do presente artigo:
também há evidencias de depósitos de carbono, assim a fabricação de aço era
perfeitamente factível].
Fonte: pa-digital.com.pa - 21 de Maio de 2008 - Em países como Guatemala, El
Salvador, Honduras e Panamá, estão adiantados os projetos de construção de
plantas industriais que trabalhem com carvão mineral, observando os padrões de
conservação ambiental. Há mais de cinco anos foi instalada na América Central a
primeira planta de carvão, sendo a Guatemala o primeiro país a implementar essa
alternativa. A mesma foi criada para gerar 130 megawatts, capacidade que
pode ser ampliada. No Panamá empresas como Pan Am Generating Termica del
Caribe, Pedregal Power e outras funcionam com óleo combustível, que também
tem incrementado seus custos em 8%.
Se
olharmos no mapa de México, ao norte do interior, veremos que é rico em ouro,
mas não é rico em ferro, como é o interior:
Aqui
visualizamos um mapa global dos depósitos, dando-nos uma visão panorâmica e
global dos metais:
Placas de
ouro no Velho Mundo
Antes de
nos apresentar as placas de ouro da Mesoamérica, Daniel Johnson nos situa no
contexto e faz um resumo das descobertas de placas e ouro e outros metais em
diferentes partes do mundo:
Pequena placa de ouro encontrada na Áutria [na tumba de um menino
romano]. Data do Século III a.C. Contém uma transliteração do hebreu para o
grego de Deuteronômio 6:4 "ΣΥΜΑ ΙΣΤΡΑΗΛ ΑΔΩNΕ ΕΛΩΗ ΑΔΩN Α" (Ouve, ó
Israel: Jeová nosso Deus, é o único Senhor.
Placas de bronze datadas em 109 a.C. durante o governo do imperador
Trajano em Roma.
Parte dos rolos de Qumran do mar morto (1%) foram escritos em rolos de
cobre. Datados entre 50-100 a.C.
Placa de cobre de Taxila, Paquistão, escrita no Século I a.C
Placas de ouro de Pyrgi, perto de Roma, escritas em etrusco antigo, do
Século V a.C
Placa de ouro do Rei Dario, encontradas na Pérsia, datadas em 522 a.C.
Placas de metal precioso encontradas numa caixa de pedras.
Livro etrusco feito com 24 placas de ouro, encontrado na Bulgária datado
no Século V a.C
Os manuscritos bíblicos mais antigos conhecidos, escritos entre 600-700
a.C. em rolos de prata, encontrados numa tumba perto de Jerusalén, contendo a
bênção sacerdotal de Números 6 escrita en Paleo-Hebreu.
Placas de
ouro na América
Daniel
Johnson compartilha conosco o impressionante achado de placas de ouro na
Mesoamérica, num famoso cenote sagrado da região de Chichen Itzá. Eram de vários tipos entre os quais
se achavam placas retangulares e circulares de ouro.
Vista do
cenote sagrado de Chichen Itzá, lugar de descobrimento das placas de ouro.
O
arqueólogo Edward Hebert Thomson entre os anos de 1904 a 1910, drenou e escavou
cenote. As imagens a seguir dão fé a suas descobertas, as quais foram
enviadas e guardadas no Museu Peabody, na
Universidade de Harvard:
Foram
encontrados muitos objetos, tais como pontas de flechas, lanças de bronze,
ferramentas de cobre, entre os achados de Thomson. Encontraram também
ferramentas de ferro na tumba de uma múmia em Costa Rica, no ano de 1883, entre
outros objetos que concordam com os metais mencionados no Livro de Mórmon.
As placas
encontradas são dos seguintes tipos:
1.Fragmentos de placas de ouro em forma retangular
2.Placas grandes de ouro em forma circular
Daniel
Johnson nos mostra fotografias exclusivas destes interessantes objetos:
Alguns
fragmentos de placas de ouro pré-colombianas extraídas do cenote de Chichen
Itzá, datadas do Século IX a.C com hieroglíficos.
Contexto
de uso de das planchas circulares: são discos de informações guerreira dos
Toltecas. As imagens acima se destacam nos hieroglifos do marais do
Templo do Jaguar em Chichen Itzá. Estes discos serviram como símbolos de
poder, autoridade e profecia e proveram um enlace ao mundo pós mortal. Os
discos de ouro provavelmente vinham da América Central e possivelmente tenham
sido gravados em Yucatán
Daniel
Johnson também nos mostra imagens exclusivas destas placas circulares de ouro
com impressionantes detalhes de sua escrita:
A escrita
destas placas tinham um caráter sagrado, o que evidencia que não só os povos
pré-colombianos da Mesoamérica escreviam em placas de ouro, como também usavam
esta técnica de gravação sobre delgadas lâminas de ouro para perpetuar tratados
religiosos.
Conclusão
Muitos
detratores do Livro de Mórmon por anos foram cépticos de que na América
pré-colombiana se achavam estas lâminas de ouro escritas e por isso criticaram
fortemente as afirmações de Joseph Smith devido a impossibilidade absoluta de
Mórmon e Moroni terem podido compendiar um registro em placas de ouro, como o
faziam em certas ocasiões as civilizações do Velho Mundo.
Agora as
evidências, se quem que iniciais, são tão contundentes contra a crítica que
mais uma vez reafirma-se a veracidade histórica do Livro de Mórmon e derruba
por terra todo o ceticismo anterior a esta evidência.
Daniel Johnson é membro do Book of Mormon Archaeological Forum (BMAF-Forum Arqueológico do Livro de Mórmon) e principal autor de An LDS Guide to Mesoamerica (Um Guia SUD para a Mesoamérica). O Irmão Johnson compartilha a apresentação que fez em Outubro/2010 na Conferência do BMAF. Mesmo que não a tenha assistido, você não pode deixar de ler o presente artigo.
Ouça a apresentação de Daniel Johnson, sincronizada com todos os seus gráficos. Aprenda exatamente o que O Livro de Mórmon diz a respeito do uso de metais.
Veja como os necessários depósitos de minério correspondem com as sugestões de local registradas no Livro de Mórmon.
Aprenda sobre os fascinantes artefatos de ouro, cobre, bronze e aço das escavações já conhecidas, incluindo exemplos maias de escrita hieroglífica sobre placas de ouro.
Descubra como muitos exemplos de importantes escritos sobre placas de metal da antiguidade, que eram completamente desconhecidos até o final do Século XX, agora são aceitos!
Gostaríamos de saber sua opinião sobre nosso trabalho. (Envie mensagem para Whatsapp: 42 98883 9860)
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