Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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quarta-feira, 28 de junho de 2023

 


  Evidências do Idioma Hebreu na América Antiga

Resumo de Entrevista com Brian Stubbs

Por John L. Sorenson

Tradutor: Elson Ferreira – Curitiba/Brasil – elsonfe21@gmail.com

Journal of Book of Mormon Studies of the Foundation for Ancient Research and Mormon Studies at Brigham Young University. Volume 9, Number 2, 2000. pp. 56-63.

Nota Editorial: Brian Stubbs é um especialista em linguagens do Oriente Médio e línguas nativas americanas. Ele é um lingüista especialista na linguagem da família Uto-Asteca. Esta família consiste de aproximadamente 30 linguagens que os especialistas têm demonstrado estarem relacionadas porque descendem de uma linguagem comum. Esta família de linguagens está localizada primariamente nas regiões da Califórnia, Arizona, no Grande Vale e México. Brian Stubbs examina evidências que ligam a família das linguagens Uto-Asteca com a linguagem semítica, que inclui os idiomas hebreu, egípcio e arábico. Em sua conclusão ele declara: “Minha melhor hipótese, ainda sujeita a mudanças como a maioria das descobertas que são feitas a respeito das linguagens, é que originalmente a UA (Uto-Asteca) foi basicamente semítica, mas depois foi influenciada por outras linguagens”. Então, quando seu entrevistador John L. Sorenson perguntou; “Suas observações das linguagens concordam ou não, com sua leitura do Livro de Mormon?”, ele respondeu conforme segue:

Eu não vejo conflito nenhum, e minhas observações concordam muito bem com a descrição do Livro de Mórmon. As linguagens mencionadas naquela escritura são: (1) o dialeto hebreu de Leí (com nomes arábicos, hebreus e egípcios, (2) o dialeto hebreu Mulequita, (3) o idioma egípcio e, (4) a linguagem ou linguagens desconhecidas dos jareditas. Nas linguagens ameríndias eu encontro duas tendências do hebreu, algumas egípcias, outras arábicas e muitas linguagens de improváveis ou desconhecidas conexões com o Velho Mundo. Nem todas as linguagens desconhecidas seriam jareditas, certamente. O que eu disse foi apenas uma simplificação demasiada do assunto, já que muitas linguagens fazem parte da pré-história da América, exceto o que está relatado no Livro de Mórmon.


Indubitavelmente as linguagens asiáticas entraram nas Américas, seja através de pontes, navegação costeira, navegação transoceânica, ou todas as três. Além disso, os povos jareditas estiveram nas Américas alguns milênios antes de Leí. Os Mulequitas chegaram e deveriam estar igualmente mais espalhados e em maior número que os que chegaram por último. Vários desdobramentos jareditas provavelmente chegaram até as Américas do Norte e do Sul para distanciarem-se de reinos em conflito armado, e desse modo não estiveram envolvidos nas guerras narradas em Éter, e estão entre os ancestrais dos ameríndios de hoje em dia, e desse modo talvez  estejam primariamente em algumas das famílias de linguagens. Talvez outros além dos asiáticos e dos povos do Livro de Mórmon, penetraram na América pré-colombiana também. Entretanto, eu vejo evidências suficientes em famílias de linguagens suficientes para que fique otimista em que finalmente possamos reconstruir algumas destas linguagens do Livro de Mórmon num grau significativo.


O texto do Livro de Mórmon diz que nele não havia espaço para contar-nos nem a centésima parte dos acontecimentos históricos, que poderiam incluir a história das linguagens desses povos. Assim, as linguagens americanas oferecem-nos um tremendo potencial para refinar e futuramente definir as linguagens do Livro de Mórmon, povos, relocações padrão como evidenciado pelas conexões de linguagem. O Livro de Mórmon contém poucos comentários sobre linguagem, exceto sua menção ao hebreu e ao egípcio. A linguagem de Leí pode ter sido um dialeto diferente do hebreu bíblico, desse modo não podemos tirar muitas conclusões a respeito das linguagens do Livro de Mórmon. Eu penso que vamos ficar surpresos de muitas maneiras, pois para mim as perspectivas nesta área de estudo são empolgantes.

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