Bruce W. Warren, Harold Brown
e Blaine M. Yorgason
New Evidences of Christ in Ancient America
(Novas Evidências de Cristo na América Antiga)
www.ancientamerica.org
Tradutor Elson Carlos Ferreira – Curitiba/2005
A frase “... os remanescentes do povo que foi destruído” (Mosias 8:12) sugere que os Jareditas ainda continuaram a habitar a Mesoamérica depois da última batalha no monte Ramá. Os registros arqueológicos apoiam esta hipótese.
Morôni nos apresenta os Jareditas dizendo: “E agora eu, Morôni, faço um relato a respeito daqueles antigos habitantes que foram destruídos pela mão do Senhor sobre a face deste país do norte.” [alguma área geográfica na Mesoamérica] (Éter 1:1).
O povo aludido por Morôni deixou sua terra natal aproximadamente no ano 2.650 a.C., o tempo da confusão das línguas na torre de Babel. Eles sabiam a respeito do Messias e Redentor, Jesus Cristo, e que foi Ele quem os levou para a Mesoamérica.
Ixtlilxochitl (Don Fernando de Alva Ixtlilxochitl é um dos mais controversos cronistas mexicanos do período colonial) escreveu em sua história a respeito de um grupo de pessoas que veio da grande torre e foi levado para a terra que hoje conhecemos pelo nome de Mesoamérica. De acordo com Ixtlilxochitl, eles viveram numa área nas partes ao norte da terra que fica próxima da costa do Golfo do México. (Allen 1989, 55)
Por causa das marcantes similaridades entre o registro de Morôni sobre os Jareditas e o registro de Ixtlilxochitl, podemos facilmente concordar que ambos os registros se referem ao mesmo povo. Além disso, o registro arqueológico confirma que o povo conhecido pelo nome moderno de Olmecas provavelmente seja a mesma civilização mencionada por Morôni e por Ixtlilxochitl.
O livro de Éter dá a primeira sugestão moderna de que a raça-mãe da Mesoamérica foram os Jareditas em vez dos Maias, conforme os arqueólogos acreditavam até meados do Século XX. Em 1941 a Mexican Society of Anthropology (Sociedade Mexicana de Antropologia) patrocinou uma conferência durante a qual os arqueólogos declararam pela primeira vez que a cultura conhecida como Olmecas foi a cultura-mãe do México (ou da Mesoamérica).
Os leitores do Livro de Mórmon tradicionalmente acreditam que todos os antigos jareditas (Olmecas) foram mortos como resultada de uma última batalha. Entretanto, depois da última batalha que ocorreu no Monte Ramá, a lógica e as evidências arqueológicas sugerem que os Jareditas (Olmecas) continuaram a habitar outras áreas geográficas na Mesoamérica, além da região em torno do Monte Ramá.
Nós afirmamos que o povo Jaredita (Omeca) ainda continuou a habitar a Mesoamérica depois da última batalha no Monte Ramá. O registro arqueológico certamente apóia esta hipótese. As implicações dessa hipótese são especialmente intrigantes em conexão com o Messias-Redentor. Ou seja, todos os povos aludidos no Livro de Mórmon adoraram um Ser Supremo. Em conexão com essa adoração, todos eles em algum tempo conheceram o Messias-Redentor e indubitavelmente compartilharam esse conhecimento quando em várias ocasiões interagiram uns com os outros.
O Livro de Mórmon e os registros arqueológicos apoiam a hipótese de que o Messias mesoamericano é Jesus Cristo, o Redentor e Messias, tanto no sentido pré-mortal quanto no pós-mortal. (New Evidences of Christ in Ancient America pp. 15-16)
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