Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

Este "blog" não é patrocinado nem está ligado oficialmente a qualquer denominação religiosa.

Todo conteúdo apresentado representa a opinião e é de total e exclusiva responsabilidade de seus autores, que sempre estão devidamente identificados.

23 junho 2010

ARQUEOLOGIA E LINGUÍSTICA - Encontrado o Mais Antigo Texto do Novo Mundo

Charles Q. Choi
especial para o IveScience
http://www.livescience.com/history/060914_oldest_writing.html

Tradutor Moroni Rodrigues - Curitiba/Brasil - Fevereiro/2010
O bloco de pedra de Cascajal, Vera Cruz, México, de milhares de anos, aparentemente gravada em uma escrita Olmeca anteriormente desconhecida, pode ser o texto mais antigo do Novo Mundo. (Stephen Houston)
http://today.brown.edu/files/article_images/houston_stephen.jpg
Stephen Houston

Um desenho gráfico da pedra de Cascajal representa uma variedade de figuras inscritas que parece serem sentenças.


Esse achado aumenta a esperança de descobertas futuras relacionadas aos Olmecas, possivelmente os criadores do bloco e a civilização que em muitos aspectos foram os progenitores de todas as posteriores sociedades complexas na Mesoamérica, como os Maias e os Astecas.


http://img338.imageshack.us/img338/5451/cascajalblocktownrecordbk8.gif

“Isso revela que os Olmecas, de várias maneiras a primeira civilização de uma vasta parte da América antiga, foram alfabetizados, o que nós anteriormente não sabíamos com certeza, e sugere que eles eram capazes da mesma organização em larga escala auxiliada pela escrita, como se vê na precoce Mesopotâmia ou Egito”, disse o pesquisador Stephen Houston, arqueólogo da Universidade de Brown, Providence, R.I., disse à LiveScience.

A pedra foi encontrada em 1999 pelos arqueólogos mexicanos Carmen Rodríguez e Ponciano Ortíz no sítio denominado Cascajal. A pedra foi retirada dos escombros escavados de uma pedreira no estado mexicano de Vera Cruz. Essa área foi anteriormente a terra natal dos Olmecas.
http://videoteca.uv.mx/video/uploads/thumbs/1C6E7DAB7-EBB1-4A16-8662-A7C3F6B7AF8A.large.jpg
“É uma área fantasticamente exuberante, realmente muito bonita e produtiva, onde milho e outros produtos são cultivados sem irrigação”, disse Houston. “Pode-se assim entender porque foi o centro populacional em tempos antigos. As pessoas podiam morar lá facilmente, e muito bem”.

Ao redor da pedra de Cascajal havia cerâmicas, fragmentos de estatuetas de barro e artefatos de pedra quebrados. Baseado no seu design, os pesquisadores dataram a laje em 3.100 anos ou antes, pelo menos 400 anos antes do que se pensava que a escrita tivesse aparecido nas Américas.
Vista aérea da cidade de  Cascajal

Esculpido no mineral sinuoso, o bloco pesa por volta de 12 Kg e mede em torno de 35 cm de comprimento, 20 cm de largura e 12 cm de espessura. A pedra não é especialmente dura, e os pesquisadores encontraram evidências na pedra de que foi talhada repetidamente e apagada.

“Isso é muito estranho, algo como nunca tinha visto antes”, disse Houston.

Na parte da frente do bloco de Cascajal existem 28 sinais distintos, dos quais alguns foram repetidos quatro vezes, de um total de 62 glifos na laje. Eles se assemelham a insetos, milho, moluscos, miçangas, pontas de dardos, olhos, tronos e outros símbolos da vida Olmeca, que parece ter sido organizada em um número de sentenças. Vários sinais foram emparelhados juntos na laje, da mesma forma que os olhos. Também tronos foram emparelhados com esteiras, dos quais ambos são símbolos comuns de liderança na Mesoamérica. Os pesquisadores afirmam que essas paridades poderiam formar “pares poéticos”, fazendo deles os primeiros exemplos conhecidos de poesia na Mesoamérica.

Ninguém sabe ainda o que a escrita no bloco de Cascajal realmente diz. Os pesquisadores esperam que algum dia vão-se descobrir em escavações o equivalente à pedra Rosetta, um artefato que apresenta tanto uma escrita Olmeca quanto outra língua conhecida.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQyROIJDEvU3Y0Orx3TDnOpFRsVxHEHa123PmgSvQw_yFvkM1VDacLsPkdVwbACDbuyQBfnV2FyqQxwS4cZg0HKE9tEZAuw842irsKo92reyBauEfKYeVeBbatLOVcEB2TDoQ_tJsrXD4/s320/untitled.bmp
Pedra de Rosetta

A razão pela qual os arqueólogos não encontraram outros exemplos de escrita Olmeca poderia ser que os outros textos foram escritos em madeira e não sobreviveram. Houston também sugeriu que a escrita olmeca pode não ter sido reconhecida como tal até agora

Meus colegas e eu encontramos recentemente uma pequena estatueta de uma pessoa feita em de cerâmica cozida, o que indica que quase certamente existam outros exemplos da escrita que se encontra no bloco de Cascajal, que nós não tínhamos reconhecido anteriormente à sua descoberta”, disse Houston.

Nenhum comentário:

Postar um comentário