Templo de Curitiba Brasil
Durante a conferência geral de outubro de 1997, quando o presidente Gordon B. Hinckley divulgou a revelação para construir templos menores, disse que seriam para o desenvolvimento da “fé, devoção e dedicação”1 dos membros, sendo localizados mais perto deles para que todas as ordenanças pudessem estar ao seu alcance.
Esses templos não teriam funcionários, grandes lavanderias ou refeitório. Suas funções seriam exercidas por oficiantes e voluntários. Embora mais tarde as Autoridades Gerais permitissem funcionários da Igreja na manutenção e nos registros, ainda a maior parte do trabalho de um templo menor é feita pelos próprios membros.
Esse conceito não tem sido fácil de assimilar para algumas pessoas, acostumadas com templos maiores. Elas têm dificuldade para aceitar que não haja roupa para alugar, comida para satisfazer as necessidades ou que o templo não tenha a capacidade de atender muitos procuradores.
Gostaria de sugerir algumas ideias para um melhor aproveitamento da obra nesses templos.
Primeiro, refletindo sobre o poder que as ordenanças do templo têm para modificar nossa vida e, entendendo melhor seu significado, sentiremos a necessidade de nos preparar para realizá-las. O que isso significa? Que precisamos ter nossa própria roupa do templo. Que devemos, tendo filhos pequenos ou dependentes, ter alguém que cuide deles durante algum tempo. Que os jovens estejam preparados para efetuar os batismos e confirmações, procurando participar na fonte batismal sempre que possível, a não ser em casos de restrição por questões efetivas de saúde.
Segundo, ir mais frequentemente ao templo. Até esses templos serem construídos, as pessoas iam no máximo quatro vezes por ano. Agora, poderiam ir quatro vezes por mês, às vezes mais. Isso não acontece, talvez, por não existir um planejamento pessoal, uma data para cumprir com o compromisso de ir à Casa do Senhor. Se for assim, uma mudança é necessária. Devemos lembrar que Deus prometeu-nos grandes e maravilhosas bênçãos, que serão alcançadas somente mediante nossa fidelidade.
Terceiro, ter um templo perto possibilita um maior sucesso em levar a cabo a redenção dos mortos porque, indo mais vezes, multiplicam-se as ordenanças a serem realizadas. E é por isso que a busca de nossos antepassados deve ser incrementada. Os templos (de qualquer tamanho) ainda são dependentes da submissão de nomes para funcionar.
Irmãos, quando vamos à Casa do Senhor, somos Seus convidados para participar de um banquete pleno de experiências espirituais que Ele deseja compartilhar conosco. Devemos deixar lá fora todos os nossos ressentimentos, todas as nossas mágoas e frustrações e, ao usarmos as vestes brancas, iremos permitir que o Espírito guie nossos pensamentos e nossas atitudes para recebermos a inspiração, o conselho e o conhecimento que nos tornarão melhores.
Que grande bênção termos um templo perto! Conforme o Élder Nelson ensinou: “Os propósitos da Criação, da Queda e da Expiação convergem todos para a obra sagrada realizada nos templos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”2. Perseverando nesta obra, poderemos entender melhor se fizermos nossa parte.
Presto testemunho da grandiosidade da obra dos templos. A Casa do Senhor é literalmente Sua casa. Ele a visita, proporciona experiências espirituais a Seus filhos e permite que eles saiam revestidos de poder para enfrentar o mundo e vencê-lo. Disso testifico no sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.
Notas
1. Gordon B. Hinckley, “Algumas Considerações a Respeito de Templos, Retenção de Conversos e Serviço Missionário”, A Liahona, janeiro de 1998, p. 62.
2. Russell M. Nelson, “A Expiação”, A Liahona, janeiro de 1997, p. 38.
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