Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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06 dezembro 2012

NATAL - Procurando por Uma Árvore de Natal no Livro de Mórmon

Garth e Cheryl Norman
Tradutor: Elson C. Ferreira – Curitiba/Brasil
de.jerusalem.as.americas@gmail.com
Muitas famílias norte americanas têm a tradição de irem juntos para as florestas ou terrenos de árvores de Natal para procurarem uma árvore especial e em particular que ocupe um lugar especial na casa. A árvore de Natal, para muitos, é o centro de suas festas natalinas por causa de sua beleza e do entusiasmo que transmite – quase como um santuário. Nós gostaríamos de recomendar outro local de procura — O Livro de Mórmon.
Você sempre tem pensado que o primeiro registro de celebração do nascimento de Cristo usando árvores de Natal só pode ser encontrada na visão da “Árvore da Vida” do Livro de Mórmon? Gostamos de pensar que sim, e recomendamos isso como o centro espiritual das nossas comemorações de Natal.
A cada ano, na véspera do Natal, nossas famílias se reúnem ao redor da árvore da Natal e lêem a tradicional história da natividade encontrada na Bíblia. Então vamos para o registro do nascimento de Cristo em 3 Néfi capítulo 1, no Livro de Mórmon e depois para a visão da Árvore da Vida e da Natividade em 1 Néfi 11, onde podemos ponderar no significado da árvore de Natal e seus símbolos encontrados na visão de Néfi. Então terminemos em Alma 32 que nos mostra como plantar uma semente de fé em Cristo em nossos corações e então nutri-la até que cresça como uma Árvore da Vida, que dá frutos para a vida eterna.
Reflitamos na primeira das tradicionais decorações de Natal: a sempre verde árvore de Natal.
Seus ramos têm um formato triangular, apontando em direção ao céu. Ela precisa permanecer sempre verde através dos meses frios do inverno, lembrando-nos da vida eterna simbolizada na Árvore da Vida. Decorações tradicionais de Natal relembram-nos do primeiro Natal. A estrela no topo da árvore representa a nova estrela que apareceu no céu no dia em que Cristo nasceu.
O anjinho representa aquele mensageiro celeste que veio aos pastores contar-lhes a respeito do nascimento do Salvador e pediu-lhes que fossem adora-lo; representa também os anjos que regozijaram com cantos vindos do céu.
As cenas na Natividade freqüentemente mostram um branco e puro cordeiro, perto do menino Jesus, para lembrar-nos que Ele é o puro e inocente “Cordeiro de Deus”, o qual foi enviado para ser sacrificado pelos pecados do mundo em cumprimento da lei de Moisés.
As bolas coloridas são os frutos da Árvore da Vida, e as luzes significam a luz eterna da vida que vem do Salvador Jesus Cristo.
O círculo da sempre verde guirlanda relembra-nos da vida eterna.
Os mais preciosos presentes da terra dados pelos reis sábios, ouro, incenso e mirra, são ornamentos lembrados quando se usamos fragrâncias, candelabros ou velas, e ervas. Nós oferecemos presentes nesta época em lembrança destes primeiros presentes de Natal.
A Árvore da Vida no céu descrita no livro de Apocalipse tem doze tipos de frutos, os quais são parte das decorações tradicionais ainda usadas em algumas partes da Europa, onde se penduram frutas reais nas árvores e as comem durante esta época sagrada. Hoje em dias os frutos em sua maioria foram substituídos por bolas coloridas. Os frutos da Árvore da Vida certamente representam a vida eterna como o maior dom de Deus ao homem (1 Néfi 8). O que poderia ser mais apropriado no Natal do que contemplar os maravilhosos símbolos da árvore de Natal?
Segundo nosso conhecimento, a Árvore da Vida foi primeiramente representada no Tabernáculo de Moisés no deserto, e depois no templo de Salomão, com anjos sentinelas (querubins alados) de cada lado da árvore, refletindo a Árvore da Vida no Jardim do Éden. Este trabalho de arte foi repetido ao redor das paredes internas do tabernáculo. O símbolo central da Árvore da Vida na forma de um grande candelabro ainda hoje é usado na religião dos judeus. Ele era na forma de uma árvore estilizada com sete ramos. Cada ramo é esculpido com folhas e frutos alternados. Lamparinas colocadas na ponta de cada ramo queimavam com azeite de oliva, que é a tradicional Árvore da Vida (Jacob 5) da Casa de Israel. As lâmpadas eram mantidas queimando continuamente, simbolizando a constante luz e vida de Jeová, que levaria e guiaria os Filhos de Israel, se eles fossem obedientes ao evangelho. Assim também as árvores de Natal têm suas luzes. Antes da eletricidade usava-se lamparinas ou velas, e hoje em dia usamos lâmpadas elétricas em forma de velas ou da chama das velas ou lamparinas.
No Natal nossas famílias lêem o significado da nossa Árvore de Natal do Livro de Mórmon (1 Néfi 8 e 11) e contemplam sua possível representação há mais de dois mil anos na pedra de Izapa Stela 5 (um monumento esculpido em pedra que encontra-se na cidade de Izapa, México), como um registro daquela visão, muito antes do nascimento de Cristo.
Néfi, no capítulo 11, procurou reverentemente entender a visão da Árvore da Vida que seu pai havia relatado. Um anjo apareceu a Néfi e se regozijou na fé qie Néfi exercei nos ensinamentos de seu pai a respeito da Árvore da vida e sua crença no Filho do Altíssimo Deus. Ele não compreendia ainda a conexão da Árvore da Vida com o Filho de Deus, e foi-lhe dito que lhe seria mostrado a Árvore da Vida como sinal de um homem descendo do céu como testemunha de que ele é o Filho de Deus.
Néfi viu a Árvore e maravilhou-se com sua beleza e brancura, mas seu relacionamento com o Filho de Deus ainda não lhe era evidente. Desejando saber a interpretação mais profunda desta Árvore, uma visão da cidade de Jerusalém abriu-se aos olhos de Néfi. Ele viu a cidade de Narazé e uma Virgem excessivamente bela. Outro anjo desceu do céu para focalizar nesta cena, e refletindo nessa bela virgem perguntou a Néfi se ele entendia a condescendência de Deus para com o homem. Néfi não estava certo disso, mas sabia que Deus ama a todos os seus filhos. O anjo então revelou que a virgem era a mãe do Filho de Deus na carne.
Então a cena mudou. Néfi viu a mesma virgem levando uma criança em seus braços, a quem o anjo apresentou como sendo o Cordeiro de Deus, sim, mesmo o Filho do Pai Eterno!
O momento da verdade havia chegado. O anjo perguntou a Néfi se ele sabia o significado da Árvore da Vida que seu pai (e agora ele mesmo) havia visto. Néfi exclamou:
"Sim, é o amor de Deus, que se derrama no coração dos filhos dos homens; é, portanto, a mais desejável de todas as coisas”.
E o anjo acrescentou: “Sim, e a maior alegria para a alma”.
Esta foi a grande alegria que Leí experimentou quando partilhou do fruto da Árvore da Vida em visão. Esta árvore, como um símbolo do Filho de Deus e a maneira pela qual Deus demonstrou seu maior dom para a humanidade agora estava clara para Néfi. E tudo girava em torno do menino Jesus.
A Árvore como um sinal da vida era um sinal do dom de Deus na pessoa do menino Jesus para o mundo, como a última e maior expressão de seu amor. Este foi o primeiro e o também o maior presente de Natal. Verdadeiramente, o espírito do amor de Cristo se espalha nos corações dos filhos dos homens através do mundo na época de Natal.
A visão que Néfi teve de Cristo, então foi concluída quando testemunhou a missão do Salvador. Muitos adoraram-no aos seus pés; ele ensinou multidões; anjos desceram do céu para administrar a eles; ele administrou aos doentes e aflitos, curou-os e expulsou demônios; e finalmente ele foi julgado pelo mundo, e crucificado pelos pecados do mundo.
Naquele sacrifício expiatório final, Cristo completou sua missão terrestre e redimiu o mundo do pecado. Três dias depois ele quebrou as correias da morte ressuscitando para que toda a humanidade pudesse ressuscitar e alcançar a vida eterna.
O ponto culminante da missão de Cristo para o mundo é o último significado da Árvore da Vida e da nossa árvore de Natal, como um sinal da vida eterna, que é o maior de todos os dons de Deus (D&C 14: 7).
O maior e mais pessoal dom de Deus para cada um de nós, sua condenscendência, foi verdadeiramente entregar seu filho Jesus cristo ao mundo.
Abraçar uma pura e bela criança com amor é algo irresistível. De maneira semelhante, talvez nosso maior presente a Deus, como retribuição ao dom que Ele fez na pessoa de Seu Filho, pode ser abraçar o Cristo em verdade e em espírito de puro amor. Com este abraço nós “[vimos] a Cristo e [participamos] da bondade de Deus” (Jacó 1: 7), e nos tornamos renascidos com a Árvore da Vida como um ramo humano que dá e partilha de seus frutos, e alcança vida eterna (Alma 32; 3 Néfi 9: 14).
A maior e última alegria do Natal para cada um de nós pode vir em seguirmos nosso Salvador e compartilharmos do banquete dos frutos da Árvore da Vida.
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