Garth e Cheryl Norman
Muitas
famílias norte americanas têm a tradição de irem juntos para as florestas ou
terrenos de árvores de Natal para procurarem uma árvore especial e em
particular que ocupe um lugar especial na casa. A árvore de Natal, para muitos,
é o centro de suas festas natalinas por causa de sua beleza e do entusiasmo que
transmite – quase como um santuário. Nós gostaríamos de recomendar outro local
de procura — O Livro de Mórmon.
Você sempre
tem pensado que o primeiro registro de celebração do nascimento de Cristo
usando árvores de Natal só pode ser encontrada na visão da “Árvore da Vida” do
Livro de Mórmon? Gostamos de pensar que sim, e recomendamos isso como o centro
espiritual das nossas comemorações de Natal.
A cada ano,
na véspera do Natal, nossas famílias se reúnem ao redor da árvore da Natal e
lêem a tradicional história da natividade encontrada na Bíblia. Então vamos
para o registro do nascimento de Cristo em 3 Néfi capítulo 1, no Livro de
Mórmon e depois para a visão da Árvore da Vida e da Natividade em 1 Néfi 11,
onde podemos ponderar no significado da árvore de Natal e seus símbolos
encontrados na visão de Néfi. Então terminemos em Alma 32 que nos mostra como
plantar uma semente de fé em Cristo em nossos corações e então nutri-la até que
cresça como uma Árvore da Vida, que dá frutos para a vida eterna.
Reflitamos
na primeira das tradicionais decorações de Natal: a sempre verde árvore de
Natal.
Seus ramos
têm um formato triangular, apontando em direção ao céu. Ela precisa permanecer
sempre verde através dos meses frios do inverno, lembrando-nos da vida eterna
simbolizada na Árvore da Vida. Decorações tradicionais de Natal relembram-nos
do primeiro Natal. A estrela no topo da árvore representa a nova estrela que
apareceu no céu no dia em que Cristo nasceu.
O anjinho
representa aquele mensageiro celeste que veio aos pastores contar-lhes a
respeito do nascimento do Salvador e pediu-lhes que fossem adora-lo; representa
também os anjos que regozijaram com cantos vindos do céu.
As cenas na
Natividade freqüentemente mostram um branco e puro cordeiro, perto do menino
Jesus, para lembrar-nos que Ele é o puro e inocente “Cordeiro de Deus”, o qual
foi enviado para ser sacrificado pelos pecados do mundo em cumprimento da lei
de Moisés.
As bolas
coloridas são os frutos da Árvore da Vida, e as luzes significam a luz eterna
da vida que vem do Salvador Jesus Cristo.
O círculo
da sempre verde guirlanda relembra-nos da vida eterna.
Os mais
preciosos presentes da terra dados pelos reis sábios, ouro, incenso e mirra,
são ornamentos lembrados quando se usamos fragrâncias, candelabros ou velas, e
ervas. Nós oferecemos presentes nesta época em lembrança destes primeiros
presentes de Natal.
A Árvore da
Vida no céu descrita no livro de Apocalipse tem doze tipos de frutos, os quais
são parte das decorações tradicionais ainda usadas em algumas partes da Europa,
onde se penduram frutas reais nas árvores e as comem durante esta época
sagrada. Hoje em dias os frutos em sua maioria foram substituídos por bolas
coloridas. Os frutos da Árvore da Vida certamente representam a vida eterna
como o maior dom de Deus ao homem (1 Néfi 8). O que poderia ser mais apropriado
no Natal do que contemplar os maravilhosos símbolos da árvore de Natal?
Segundo
nosso conhecimento, a Árvore da Vida foi primeiramente representada no
Tabernáculo de Moisés no deserto, e depois no templo de Salomão, com anjos
sentinelas (querubins alados) de cada lado da árvore, refletindo a Árvore da
Vida no Jardim do Éden. Este trabalho de arte foi repetido ao redor das paredes
internas do tabernáculo. O símbolo central da Árvore da Vida na forma de um
grande candelabro ainda hoje é usado na religião dos judeus. Ele era na forma
de uma árvore estilizada com sete ramos. Cada ramo é esculpido com folhas e
frutos alternados. Lamparinas colocadas na ponta de cada ramo queimavam com
azeite de oliva, que é a tradicional Árvore da Vida (Jacob 5) da Casa de
Israel. As lâmpadas eram mantidas queimando continuamente, simbolizando a
constante luz e vida de Jeová, que levaria e guiaria os Filhos de Israel, se
eles fossem obedientes ao evangelho. Assim também as árvores de Natal têm suas
luzes. Antes da eletricidade usava-se lamparinas ou velas, e hoje em dia usamos
lâmpadas elétricas em forma de velas ou da chama das velas ou lamparinas.
No Natal
nossas famílias lêem o significado da nossa Árvore de Natal do Livro de Mórmon
(1 Néfi 8 e 11) e contemplam sua possível representação há mais de dois mil
anos na pedra de Izapa Stela 5 (um monumento esculpido em pedra que encontra-se
na cidade de Izapa, México), como um registro daquela visão, muito antes do nascimento
de Cristo.
Néfi, no
capítulo 11, procurou reverentemente entender a visão da Árvore da Vida que seu
pai havia relatado. Um anjo apareceu a Néfi e se regozijou na fé qie Néfi
exercei nos ensinamentos de seu pai a respeito da Árvore da vida e sua crença
no Filho do Altíssimo Deus. Ele não compreendia ainda a conexão da Árvore da
Vida com o Filho de Deus, e foi-lhe dito que lhe seria mostrado a Árvore da
Vida como sinal de um homem descendo do céu como testemunha de que ele é o
Filho de Deus.
Néfi viu a
Árvore e maravilhou-se com sua beleza e brancura, mas seu relacionamento com o
Filho de Deus ainda não lhe era evidente. Desejando saber a interpretação mais
profunda desta Árvore, uma visão da cidade de Jerusalém abriu-se aos olhos de
Néfi. Ele viu a cidade de Narazé e uma Virgem excessivamente bela. Outro anjo
desceu do céu para focalizar nesta cena, e refletindo nessa bela virgem
perguntou a Néfi se ele entendia a condescendência de Deus para com o homem.
Néfi não estava certo disso, mas sabia que Deus ama a todos os seus filhos. O
anjo então revelou que a virgem era a mãe do Filho de Deus na carne.
Então a
cena mudou. Néfi viu a mesma virgem levando uma criança em seus braços, a quem
o anjo apresentou como sendo o Cordeiro de Deus, sim, mesmo o Filho do Pai
Eterno!
O momento
da verdade havia chegado. O anjo perguntou a Néfi se ele sabia o significado da
Árvore da Vida que seu pai (e agora ele mesmo) havia visto. Néfi exclamou:
"Sim,
é o amor de Deus, que se derrama no coração dos filhos dos homens; é, portanto,
a mais desejável de todas as coisas”.
E o anjo
acrescentou: “Sim, e a maior alegria para a alma”.
Esta foi a
grande alegria que Leí experimentou quando partilhou do fruto da Árvore da Vida
em visão. Esta árvore, como um símbolo do Filho de Deus e a maneira pela qual
Deus demonstrou seu maior dom para a humanidade agora estava clara para Néfi. E
tudo girava em torno do menino Jesus.
A Árvore
como um sinal da vida era um sinal do dom de Deus na pessoa do menino Jesus
para o mundo, como a última e maior expressão de seu amor. Este foi o primeiro
e o também o maior presente de Natal. Verdadeiramente, o espírito do amor de
Cristo se espalha nos corações dos filhos dos homens através do mundo na época
de Natal.
A visão que
Néfi teve de Cristo, então foi concluída quando testemunhou a missão do
Salvador. Muitos adoraram-no aos seus pés; ele ensinou multidões; anjos
desceram do céu para administrar a eles; ele administrou aos doentes e aflitos,
curou-os e expulsou demônios; e finalmente ele foi julgado pelo mundo, e
crucificado pelos pecados do mundo.
Naquele
sacrifício expiatório final, Cristo completou sua missão terrestre e redimiu o
mundo do pecado. Três dias depois ele quebrou as correias da morte
ressuscitando para que toda a humanidade pudesse ressuscitar e alcançar a vida
eterna.
O ponto
culminante da missão de Cristo para o mundo é o último significado da Árvore da
Vida e da nossa árvore de Natal, como um sinal da vida eterna, que é o maior de
todos os dons de Deus (D&C 14: 7).
O maior e
mais pessoal dom de Deus para cada um de nós, sua condenscendência, foi
verdadeiramente entregar seu filho Jesus cristo ao mundo.
Abraçar uma
pura e bela criança com amor é algo irresistível. De maneira semelhante, talvez
nosso maior presente a Deus, como retribuição ao dom que Ele fez na pessoa de
Seu Filho, pode ser abraçar o Cristo em verdade e em espírito de puro amor. Com
este abraço nós “[vimos] a Cristo e [participamos] da bondade de Deus” (Jacó 1:
7), e nos tornamos renascidos com a Árvore da Vida como um ramo humano que dá e
partilha de seus frutos, e alcança vida eterna (Alma 32; 3 Néfi 9: 14).
A maior e
última alegria do Natal para cada um de nós pode vir em seguirmos nosso
Salvador e compartilharmos do banquete dos frutos da Árvore da Vida.
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