Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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08 fevereiro 2013

ARQUEOLOGIA - Procura de Artefatos no Monte Cumôra de Nova York


Book of Mormon Archaeological Forum

www.bmaf.org
Tradução de Elson C. Ferreira - 08/Fevereiro/2013

O seguinte relato da procura de artefatos nos campos ao redor do Monte Cumora, próximo de Palmyra, Nova York, é de uma carta de Langdon Smith de Nova Haven, Vermont, endereçada a John E. Clark, professor de antropologia da "Brigham Young University" e diretor da "BYU New World Archaeological Foundation", que tem sua base na cidade de Chiapas, México. A carta foi ligeiramente editada e usada com a permissão do autor. O Sr. Smith escreveu a carta em resposta ao artigo do Dr. Clark intitulado "Archaeology and Cumorah Questions" (Arqueologia e Questões Sobre Cumora, JBMS 13/1—2, 2004), que apresenta evidências de que a arqueologia de Nova York não apóia a ideia de que os povos de O Livro de Mórmon viveram naquela região ou que o Monte Cumôra de Nova York tenha sido o cenário das batalhas finais entre os Nefitas e os Lamanitas. —  Os Editores.

Em meados dos anos de 1950 na minha fazenda em Vermont, enquanto, enquanto eu arava (a terra) na primavera, vi um objeto preto e pontudo. Era uma "faca" feita de uma variedade de quartzo preto. "Uau! Eu sempre me interessei por coisas históricas. Então procurei ao redor, mas foi  só isso. Há vários anos eu encontrei outra ponta. Meus esforços agrícolas foram acabando, então tive mais tempo para procurar.

Desde que me aposentei tenho trabalhado em alguma cava no Estado (de Nova York) (junto) com profissionais. Eu mesmo encontrei mais de 378 locais dos nativos americanos, obtendo a numeração do Estado de Vermont para todos eles. Eu tenho feito todas as formas de pesquisas necessárias e enviado relevantes informações para os escritórios estaduais.


Naquela época eu tinha quase 5 mil pontas de flecha com todas as outras ferramentas - bifaces, pré formas, facas, raspadores, e assim por diante. No total eu tenho 17 mil peças. Cada peça foi marcada com o número do local e números de catálogo. São feitos mapas de cada local com marcas (x) indicando o local onde cada peça foi encontrada.


Trabalhando em conjunto com o Estado, eu consigo ver coisas que provavelmente não deveria ver - como o novo mapa do Estado de Nova York.  Ao redor de Syracuse e nas áreas a leste do Estado de Nova York há muitos locais registrados, como há em torno do sul de Rochester, no oeste de Nova York. Mas em torno da área do Monte Cumôra, os locais registrados mais próximos ficam a quase 100 Km de distância.


Onde estão os primeiros sítios americanos, colecionadores os encontrarão e os campos arados são os melhores locais onde procurar.  Tendo estado no Monte Cumôra outras vezes, sei que há campos arados nas proximidades. Desde que tive experiência de pesquisar e encontrar lugares, meu interesse em encontrar possíveis locais para buscar pontas de flecha tem sido alto. Há também histórias de como o Irmão Willard Bean encontrou cestos cheios de pontas de flecha em torno do monte e vendeu-as aos turistas. Se aconteceram batalhas naquele monte, e muita gente tomou parte - tudo parece correto - a área deve estar coberta com todo tipo de artefatos.


Eu fiz a viagem dirigindo por sete horas duas vezes nos últimos dois anos. Em ambas as vezes eu viajei a Palmyra durante o início da estação de plantio - campos recém arados e gradeados, seguido de uma boa chuva para lavar a terra de alguns artefatos. Há algumas áreas que não foram arados e não podem ser pesquisados facilmente, inclusive a área oeste do monte e o estacionamento no lado oeste da rodovia. A norte do monte há um barranco que segue para oeste, com árvores crescendo ao longo dele, que circula vindo do oeste da rodovia e passa à extremidade norte do monte para o lado oeste. Ao longo de todo o lado oeste do monte há um grande campo arado. Ao lado do barranco com árvores fica a fazenda de propriedade da família Clark. Eles têm vários campos arados na região.


Chegando em Cumôra, perguntei aos trabalhadores no campo ao lado do centro de visitantes e pessoas dentro do centro, a respeito das pontas de flecha. Seus comentários foram: "Oh, sim, as pessoas as encontram aqui todo o tempo." Eu perguntei: "Você mesmo já encontrou alguma:" "Bem, não." "Você conhece alguém que já tenha encontrado alguma?" "Não." "Você já viu alguma peça real encontrada por outras pessoas?" "Não".


Eu caminhei pelo grande campo a leste do monte. Tenho pesquisado (esse campo) completamente. Pensei: "Deve haver relíquias aqui, mas onde?" Nenhum artefato, nem mesmo lascas de pedra de qualquer tipo. Então fui para o norte da fazenda Clark. Parei e perguntei à esposa do proprietário se eu poderia andar pelo campo de milho." "O que você está procurando?" "Procuro pontas de flecha, tudo bem?" "Bem, com certeza." Eu disse: "Você deve ser incomodada por muita gente querendo ir lá procurar." "Temos estado aqui por mais de 40 anos e você é o primeiro a vir e pedir para procurar pontas de flecha."


Se há artefatos lá, os pesquisadores os encontrarão e eles e seus amigos estarão todos naquela área. Os campos dos Clarks produziram o mesmo que aqueles a leste do monte: nenhuma simples ponta de flecha e nenhum simples pedaço de pedra lascada.
Entrecruzando todos aqueles campos arados, que são centenas de acres, eu não encontrei evidência de qualquer tipo. Se um grande grupo de pessoas tivesse vindo a este monte e eles tivessem tido uma grande batalha, eles teriam feito e afiado mais instrumentos - artefatos. Se não há pontas de flecha, onde estão todos os pedaços quebrados, as lascas, as sobras de se fazer pontas e as afiar? Alguns desses pedaços seriam menores que uma unha. Ondes estão estes pedaços? As pessoas geralmente não pegam este lixo. 


Antes da minha primeira visita a Palmyra, recebi o nome de um amigo do Sr. J. Sheldon Fisher, que viveu na pequena cidade de Fishers, a quase 16 Km ao sul do monte (ele faleceu em 2002). Ele era o proprietário do que é chamado de Museu Valentown. O museu tem um andar todo dedicado aos primeiros artefatos dos antigos americanos. Ele foi um grande historiador dos acontecimentos que ocorreram através do tempo naquela área. Ele forneceu a maioria dos móveis do início dos anos de 1800 usados nas regiões dos centros de visitantes. Há um artigo a respeito dele no Church News de 03 de Março de 2001, sobre suas descobertas numa antiga casa de Brigham Young (Shaun D. Stahle, "Excavating Brigham Young's mill site" - Escavando o local do moinho de Brigham Young). Ele trabalhou como arqueólogo profissional para o Estado de Nova York por mais de 30 anos. Portanto, ele sabia o que estava fazendo.


Ele disse que tinha um acordo permanente com todos os tratoristas e retroescavadores do país. Eles o chamariam quando estivessem prestes a começar a trabalhar naquela área. Muitas vezes, disse ele, "Eu os vencia na chegada ao local - Eu chegava lá antes que eles pudessem chegar". Eles sempre observavam o solo enquanto cavavam ou carregavam a terra ao redor. Mas ele nunca encontrou  qualquer artefato de qualquer tipo. Eu passei tardes em ambas a viagens a Palmyra conversando com ele sobre aquela região e sua história. Seu comentário na minha última viagem foi:


"Oh, eu espero que isto não abale sua fé." Eu respondi:


"Não, não o fará. A Igreja ainda é verdadeira. O Livro de Mórmon é verdadeiro. E aquelas placas vieram daquele monte. 'A batalha' - bem ela deve ter sido em algum outro monte."

Um comentário:

  1. É o que eu acredito. A batalha foi em outro lugar muito longe de Palmyra. Acredito que não existe propósito em produzir provas científicas da veracidade do Livro de Mórmon. Comprovação cientifica não salva as almas dos homens nem seus corpos. Se assim fosse ninguém fumaria, beberia ou usaria drogas.o Livro de Mórmon é verdadeiro e esse conhecimento deve vir pela fé, por meio de humildade suficiente para perguntar a Deus e receber por revelação uma resposta.
    Roberson Ludgero.

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