Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ARQUEOLOGIA - Passagem Secreta Mesoamericana

Alan C. Miner 

Tradução: Elson Carlos Ferreira – Curitiba/Brasil – Abril/2007
de.jerusalem.as.americas@gmail.com 
Volcano Pacaya
No livro de Mosias encontramos um interessante registro de um grupo de pessoas que haviam voltado da terra de Néfi para a terra de Zaraenla a fim de se restabelecerem nas terras que já haviam habitado. Finalmente este povo não apenas se corrompeu, mas também caiu em cativeiro pela mão dos lamanitas. Finalmente a ajuda chegou da terra de Zaraenla e foi desenvolvido um plano de fuga. Este plano envolveu uma “passagem secreta” que os capacitou a passarem pelos exércitos lamanitas que guardavam a cidade. Frequentemente tenho perguntado a mim mesmo: Como isto teria sido possível? Sim! O conceito de uma “passagem secreta” se encaixa muito bem com a história e cultura da Mesoamérica.


 Iximché Ruins (Guatemala)
Na conquista da Guatemala, por Dom Pedro Alvarado, da Espanha, uma das mais formidáveis batalhas que ele lutou envolveu a cidade de Iximche', que era a capital dos índios Cachiquel. Ela ficava localizada no alto das montanhas da Guatemala, perto da cidade de Tecpan, que fica a 30 milhas de onde está localizada a cidade de Guatemala.



Fonte: Wikipedia - Iximché é um sítio arqueológico mesoamericano pré-colombiano situado nas terras altas da Guatemala ocidental, no município de Tecpán, Chimaltenango. O nome do sítio, Iximché, deriva das palavras ixim (milho) e ché (lugar). Iximché era a principal cidade dos maias kaqchikel fundada junto ao monte Ratzamut porKikab, o Grande em 1470 e depois do abandono de Chaviar (Chichicastenango). A cidade era governada por quatro senhores, Tzotzil, Xahil, Tucuché e Acajalque estavam encarregados de todos os assuntos administrativos e religiosos, incluindo a guerra. O núcleo central do sítio encontra-se limitado por ravinas em três lados e separado da praça principal por um ribeiro artificial. O centro do sítio é constituído por quatro praças grandes e duas pequenas, cada uma contendo pelo menos dois templos. Junto dos palácios da élite, existem dois campos de jogo de bola, o maior dos quais tem 40 m de comprimento e marcadores zoomórficos .O sítio foi preservado pelos espanhois devido à sua aliança com os kaqchikel contra os k'iché. Os espanhois fundaram a primeira capital da Guatemala a pouco mais de um quilómetro para oeste de Iximché, actual Tecpán, Chimaltenango, usando o nome que os tlaxcaltecas que com eles vinham deram à cidade (Cuautimalan ou lugar das árvores) para baptizá-la como Santiago de Goatemalan. Os espanhois abandonaram Tecpán em 1527, e mudaram a capital para o vale de Almolonga a este, na actual Ciudad Vieja, próximo de Antigua Guatemala.
Ela ficava localizada no alto das montanhas da Guatemala, perto da cidade de Tecpan, que fica a 30 milhas de onde está localizada a cidade de Guatemala. O sítio arqueológico mesoamericano de Kaminaljuyu na cidade de Guatemala tem sido proposto num número de teorias geográfica do Livro de Mórmon como o local da Terra de Néfi. 
Encontrada em Kaminal Juyu
Voltando na história, até ao exército de Don Pedro Alvarado ter sido bem sucedido na conquista de outras tribos indígenas em outros lugares, foram frustrados repetidamente em Iximche' porque não conseguiam acesso à localização onde estavam os líderes dos índios Cachiquel que estavam dirigindo a guerra do topo das montanhas chamadas "Holon'‑Balam."
Quando os espanhóis tomaram Holón-Balam, don Pedro de Alvarado estava na Espanha, mas durante a viagem, ao passar pelo México, enviou como goverador destes lugares, ao seu irmão Jorge, o qual escolheu o sitio de Valle de Almolonga, ao pé do vulcão de Água, para que no dia 22 de Novembro de 1527, se fundasse alí a segunda cidade de Caballeros de Guatemala.
Ruínas de cidade Kaqchikel
Este "beco sem saída" continuou por muitos dias e os espanhóis estavam prestes a desistir e oferecer a trégua quando um índio traidor chegou ao seu acampamento. Este índio levou Don Pedro e seus homens à abertura de uma passagem subterrânea que providenciou um caminho para os soldados espanhóis, para que penetrassem nas defesas dos cachiquel por todo o caminho ao templo do rei e das princesas.
Conhecido por suas habilidades militares e por sua crueldade contra as populações nativas

Pedro de Alvarado y Contreras (Badajoz, Espanha, 1485  Guadalajara, México, 4 de julho de 1541) foi um conquistador espanhol que participou da ocupação de Cuba e da expedição de Juan de Grijalva nas costa de Iucatã e do Golfo do México. É considerado como o conquistador de grande parte da América Central e do norte do Império Inca, junto com Sebastián de Belalcázar. Era conhecido como um dos melhores soldados entre os conquistadores, bem como um dos mais cruéis para com a população nativa, sendo o responsável pelo episódio da conquista do México conhecido como massacre do Templo Maior, no qual muitos nobres astecas foram mortos e que conduziria aos acontecimentos da chamada Noite Triste.


Por meio dessa passagem secreta, Don Pedro Alvarado finalmente foi capaz de subjugar estes índios. É muito interessante como um detalhe como uma “passagem secreta” parece ser verificada na história da Mesoamérica. (Adaptado por Gerardo Gordillo Barrios, Guatemala Historia Grafica, Segundo Tomo, 1968, pp. 27‑28)
Lago de Atitlán, Guatemala

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