Tradutor: Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil - Abril/2005
Os entusiastas do Livro de Mórmon há muito têm mostrado um agudo interesse peloo monumento de pedra esculpida, conhecido como Stela 5, encontrado em 1941 nas ruínas de Izapa, Chiapas, Mexico, que acredita-se representar a visão de Leí a respeito da Árvore da Vida, conforme registrada no Livro de Mórmon, 1 Néfi, capítulo 8.
A seguir temos um registro, ano após ano, de como a escultura foi descoberta, como sua mensagem foi reconhecida, e como uma duplicata foi obtida pelo campus da Brigham Young University - BYU.
Estas informações foram apresentadas de uma forma breve no 11º Simpósio Anual da Sociedade de Arqueologia das Escrituras realizado em 1959. (veja Newsletter, 59.22; Christensen, 1963, pp. 120-122). Para uma breve análise da própria escultura, veja, 104.2, pp. 2-3.
1939
Em outubro C. A. Culebro, professor de ensino médio mexicano, publica a primeira menção conhecida a respeito de Stela 5. Um esboço do desenho existente na face da pedra aparece em seguida da página 52 do seu folheto (Culebro, 1939), enquanto que um breve comentário aparece na página 56. Ele interpreta a escultura como a cena de um mercado, embora não esteja claro que mercadorias estejam em processo de compra ou venda.
Entretanto esta publicação local de Culebro parece não ter sido bem observada por escritores subsequentes, até quase 20 anos mais tarde.
1941
Dr. Matthew W. Stirling lidera uma expedição do Smithsonian Institution da cidade de Washington e da National Geographic Society numa exploração de vários sítios arqueológicos no sul do México, inclusive em Izapa. Nestas ruínas ele descobre 20 monumentos de rocha esculpida e numera cada um deles. O monumento designado como Stela 5 era o maior e a mais ambiciosa escultura que foi encontrada.
1943
O Dr. Stirling publica um estudo preliminar a respeito de Stela 5 num boletim do Smithsonian Institution de Washington, uma página e meia de comentários, acompanhadas de uma fotografia de página inteira, foto tirada em 1941 (Stirling, 1943, pp. 64-65 and P1. 52). A fotografia provavelmente é de qualidade superior a qualquer outra tirada desde então pela simples razão de que o tempo diminui gradualmente os detalhes da escultura. Enquanto o Dr. Stirling reconhece uma árvore, duas pessoas no outro lado, olhando para a áravore, seis pessoas assentadas ao nível do chão, o rio de águas abaixo e muitas outros detalhes, ele não faz nenhuma tentativa de interpretar o significado da cena.
1947
O Dr. Harrison Val Hoyt, professor contabilidade da BYU e membro recente da SEHA, era um ávido turista de sítios arqueológicos. Numa de suas viagens ele compra do National Museum of Archaeology na cidade do México uma miniatura do famoso Templo da Cruz, encontrada nas ruínas de Palenque. Este é um exemplar em forma de cruz muito conhecido do antigo motivo (Árvore da Vida) que data do período Clássico Maia, especificamente ao período do ano 643 aC. A miniatura comprada pelo Dr. Hoyt chegou no campus em 1947 e foi apresentada por ele ao Department de Archaeologia. (ainda pode ser vista no Salão da Árvore da Vida no Museu de Arqueologia e Etnologia no Memorial Karl G. Maeser).
1950
Irene Briggs, após Mrs. Hugh Woodford, faz seu mestrado no Departamento de Arqueologia da BYU. Sua tese era intitulada "O Símbolo da Árvore da Vida; Seu Significado na Antiga Religião Americana". Ela tentou o que virtualmente nenhum outro escritor anterior a ela jamais havia experimentado. Ela finalmente interpreta o significado deste motivo. Depois de uma cuidadosa análise comparativa de muitos exemplos da arte antiga do Novo Mundo, ela concluiu que a Árvore da Vida éum símbolo especial do antigo Dus Vvo ou "Deus Branco" da Mesoamérica, chamado Itzamná pelos Maias e Quetzalcoaltlpelos Astecas, concluiu também que era um símbolo do conhecimento, e do bem em oposição ao mal.
1951
Rafael Orellana publica um breve artigo sobre Stela 5 num jornal mexicano (Orellana, 1951). Assim como Culebro, ele também considerou esta escultura incomum como representativa da cena de um mercado, mas aparentemente nenhum deles havia feito cuidadosa análise da escultura por meio dos quais os últimos escritores têm mostrado que esta sua interpretação náo é aceitável.
Aproximadamente na mesma época, o Dr. M. Wells Jakeman, um arqueólogo da BYU, o qual havia sido secretário no comitê da tese de mestrado do Sr. Woodford, descobre aquilo que aparentemente é o verdadeiro significado da escultura:
Ela não é menos do que a representação da visão da Árvore da Vida de Leí, conforme apresentada no livro de Néfi no Livro de Mórmon, bem como apresenta esse profeta no ato de contar sua visão aos membros da sua família reunidos em baixo da árvore.
Desse modo, enquanto foi o Dr. Stirling quem descobriu o monumento no campo, restou ao Dr. Jakeman interpretar com sucesso seu significado, dez anos mais tarde.
1952
Em dezembro, o Professor Alberto Ruz, diretor de explorações arqueológicas na região Maia, aos cuidados do Instituto Nacional Mexicano de Antropologia e História, faz a descoberta das ruínas de Palenque, a qual talvez foi a mais espetacular descoberna naquele ano. Abaixo do Templo das Inscrições (de fato, mais que 72 pés abaixo da superstructure e mais de seis pés abaixo do nível da praça ao seu redor) ele concontra a tumba carregada de jóias de um dignatário Maia do Século VII.
Quem era este personagem? Se era um rei, um sacerdote ou um profeta, não sabemos, mas essa descoberta, entretanto, é excitante sob dois pontos de vista: (1) a colocação da tumba dentro ou abaixo da pirâmide é geralmente um costume egípcio e isto levanta a possibilidade de contato com o Velho Mundo, (2) a pesada tampa de pedra do sarcófago foi esculpida com o que talvez seja a mais bela representação da Árvore da Vida na arte da América Antiga. (Ver Newsletter, 12,2; Christensen, 1963~ pp. 109-110; Life, April 27, 1953).
1953
Uma interpretação de Izapa Stela 5, pelo Dr. Jakeman, junto com uma condensação da tese do Mrs. Wood aparece no Nº 4 do boletim da Sociedade (Jakeman, 1953; Woodford, 1953). O entusiasmo engendrado por esta publicação faz com que a filiação à SEHA aumentasse em várias centenas nos poucos anos seguintes.
1954
Em nome do Departamento de Arqueologia, o Dr. Jakeman conduziu a Terceira Expedição Arqueológica à América Central. Uma de suas tarefas foi fazer o primeiro estudo de Stela 5 nas ruínas de Izapa, onde ele encontrou-a com a face voltada para cima, expoxta às intempéries. (Newsletter, 22.03, 28.7; Christensen, 1963, p. 174)
Após seu retorno para a cidade do México, o Dr. Jakeman propõe aos diretores do Instituro Nacional de Antropologia e História que o monumento fosse removido para o Museu Nacional, onde ele estaria protegido da ação do tempo bem como do vandalismo (cf. Newsletter 83. 14) e também para que estivesse disponível ao estudos e visitas turísticas. Ele aponta evidências de influências do Velho Mundo na escultura e convence-os de sua extraordinária importância. Em concordância, foi trabalhado para que o governo mexicano, através do Departamento de Monumentos Pré-Hispânicos, efetuasse a remoção, cujas despesas ficaram por conta da Society for Early Historic Archaeology, da qual ele era o presidente.
Enquanto o Dr. Jakeman estava em trabalho de campo no México, o Professor Alberto Ruz (veja 1952, acima) estava em Utah. Ele palestrou nos dias 16 e 17 de Março, em Salt Lake City e Provo, diante de platéias que totalizavam aproximadamente 1.800 pessoas, com o tema “Os Mistérios do Templo Maia; Palenque e Sua Tumba Real.” Ambas as palestras foram co-patrocinadas pela SEHA. (Newsletter, 18.5, 19.2)
Foi durante estas palestras, ilustradas por belas transparências coloridas, que o Professor Ruz declarou sua opinião de que a escultura da Árvore da Vida sobre a tampa do sarcófago era uma clara evidência de uma conexão de antigas crenças religiosas entre este símbolo sagrado e a esperança da ressurreição.
1955
No início deste ano uma expedição fotográfica composta de três membros da Sociedade visitou várias ruínas no México, Guatemala, e Honduras, incluindo Izapa (Newsletter, 26.0). O Dr. Milton R. Hunter, do Quorum dos Setenta, era o líder dessa expedição; Jose O. Davila de Puebla, Mexico, era o guia; enquanto que Otto Done, o qual mais tarde se tornou o presidente da Sociedade, era o fotógrafo (Newsletter, 61. 1). Após terminar suas fotograficas, com a ajuda de moradores locais, constrói-se um abrigo temporário para proteger a pedra esculpida dos elementos do tempo, que mais tarde foi incendiado. (Newsletter, 83. 14).
Durante este ano o Dr. Jakeman prepara um facsímile em desenho reproduzido de tamanho natural de Stela 5. Este desenho foi executado através da progeção da fotografia feita em 1941 por Smithsonian depois do que foi feito o traçado do seu contorno, o qual foi realçado através da comparação das anotações e fotografias tiradas em sua própria expedição em 1954 (veja acima). Este desenho foi exibido e explicado aos membros da Sociedade no Fall Round Table, em 21 de Novembro desse ano (Newsletter, 31. 11).
As despesas da remoção da Stela 5 do seu local nas ruínas de Izapa para o Museu Nacional da Cidade do México, cujo empreendimento foi realizado pela SEHA em 1954 (veja acima), foram minimizadas por especiais contribuições de leais membros da Sociedade (Newsletter, 29.0, 30.2). O pagamento foi feito ao governo mexicano em Setembro de 1955 através da agência de Otto Done, diretor da Society’s Mexico City Chapter (Newsletter, 27.1), a qual representou a SEHA nesses preparativos.
1956
Em Janeiro o Professor Armando Duvalier, arqueólogo do governo mexicano, visita Izapa na tentativa de remover Stela 5 para a Cidade do México conforme combinado (seja 1954, acima). Entretamto, por causa da atenção dada ao monumento por estudiosos dos quatro cantos do mundo, um entusiasmado sentimento de propriedade levantou-se entre os moradores locais, e o Professor Duvalier não foi capaz de efetuar a remoção, mas constrói um novo abrigo para a pedra, e descontinua o projeto. (Newsletter, 83, 14).
Durante sua visita ao local em conexão com Stela 5, pode-se adicionar que ele faz outra importante descoberta, a pedra do "Guerreiro Decaptado".
Em Fevereiro, durante a quarta Expedição Arqueológica da Universidade de Brigham Young à América Central, o Dr. Jakeman apresenta uma fotografica de seu desenho em tamanho natural de Stela 5 ao Dr. Eduardo Noguera, diretor do Departamento de Monumentos Pré-Hispânicos, em nome da SEHA. O Dr. Noguera concorda que a pedra era uma descoberta extremamente importante e fica intrigado com os paralelos com o Oriente Médio que o professor da BYU apontou. (Newsletter, 33. 01).
1957
Nessa época parece que o Sr. C. A. Culebro considera melhor sua interpretação original da escultura em Stela 5 como uma cena num mercado, pois numa segunda publicação ele reconhece ter um significado religioso simbolizando “a gênese da raça". Ele então refere-se a ela como a “árvore da humanidade". (Culebro, 1957, pp. 79-80).
O Dr. Clyde E. Keeler, professor de biologia do Georgia State College for Women, também publica um documento que incluía referência a Stela 5 (Keeler, 1957, page 33). Nesse artigo ele concorda que a escultura era a Árvore da Vida, mas preferiu interpretá-la de acordo com a mitologia dos nativos Cuna do longínquo Panamá. Ele considerou-a como a descrição da cena do nascimento da deidade "Terra Mãe" e identificou certos detalhes da escultura com características anatômicas desta cena. (Para ler a crítica do ponto de vista do Dr. Keeler, veja Newsletter, 104. 2, pp. 7-8.)
Torna-se aparente que seria impossível naquela época remover Stela 5 do seu local original conforme combinado em 1954, mesmo apesar de que arqueólogos do governo consideraram o projeto de boa fé e haviam envidado sérios esforços para completá-lo, isto devido à hostilidade e à resistência de cidadãos locais. Como o ano de 1957 estava prestes a terminar, esforços para remover a pedra do seu local original foram descontinuados e planos foram feitos para uma medida substituta, a ser tomada durante a expedição que aconteceria no ano seguinte.
1958
Em janeiro a Quinta Expedição da Universidade Brigham Young à América Central partiu para o campo. Ross T. Christensen, o diretor da expedição, foi acompanhado por três estudantes de arqueologia da BYU: Welby W. Ricks, Alfred L. Bush, e Carl Hugh Jones (Newsletter, 46.0, 47. 00).
A primeira tarefa da expedição era obter um molde em latex de Stela 5 nas ruínas de Izapa. O propósito disso era que um modelo em gesso pudesse ser feito a partir desse molde, preservando assim os detalhes da escultura de forma completamente precisa, no caso de que o original sofresse algum acidente e também para tornar o modelo disponível para estudo no campus da BYU.
O molde de latex foi feito sob a direção do Dr. Ricks no dia 18 de Janeiro. No dia seguinte ele já estava a bordo de um avião com o molde, de retorno para o campus de Provo, enquanto que os outros membros da expedição permaneceram no campo para investigações prévias em Aguacatal (Newsletter, 22.02, 47.02).
O modelo de Stela 5 foi terminado a tempo de ser mostrado no Centro de Ciência Física Carl F. Eyring durante o 12º Simpósio Anual de Arqueologia das Escrituras da Sociedade, que aconteceu durante uma semana que iniciou em 23 de Junho, como uma atração especial da 35ª Quinta Semana Anual de Liderança da BYU. (Newsletter, 50.01, 51.3).
1959
A principal publicação do Dr. Jakeman a respeito de Stela 5 sai da prensa em 1 de Abril (Jakeman, 1958a). No dia 2 de Abril uma multidão assistiu uma reunião especial na Sociedade na qual o autor revisou seu trabalho e explicou a nova descoberta de elementos hieroglíficos interpretados como os nomes de Leí e Néfi. (Newsletter, 57.0, 58.0).
1960
Foi publicada uma segunda monografia do Dr. Jakeman, esta preparada expressamente para profissionais da arqueologia (Jakeman. 1958b).
(Ambas as publicações bem como a publicação de 1959 foram datadas em 1958. Em cada um dos casos a impressão foi adiada por razões técnicas).
A monografia de de 1960 informa tudo a respeito de Izapa Stela 5 sem, entretanto, mencionar o nome de Leí ou O Livro de Mórmon, ou faz qualquer explícita referência a alguma conexão escriturística. Ao citar a profissão de Americanista, acredita o autor, ser sábio enfatizar os numerosos parelelismos entre o Velho e o Novo Mundo encontrados na escultura, fato que levanta a presuposição de contato histórico entre os dois hemisférios. Quando a Fundação foi criada, pensou ele, seria apropriado abrir a questão de um possível esclarecimento de tal contato entre O Livro de Mórmon com o Velho Mundo. (ver Newsletter, 69.2.)
Chega no campus da BYU a notícia de que vários monumentos de pedra de Izapa, incluindo Stela 5, haviam sido roubados por especuladores locais. A polícia finalmente apanhou os culpados em flagrante, no ato de carregar um dos monumentos, a Stela 22, para cima de um caminhão. Duas ou três delas foram encontradas num armazém perto de Tapachula, em Agosto. Soube-se mais tarde, entretanto, que Stela 5 não estava entre as peças roubadas. Aparentemente ela não havia sido perturbada pelos ladrões. (Newsletter, 83. 13.)
1961
Em Novembro a New World Archaeological Foundation, (Fundação Arqueológica Novo Mundo) da BYU, começa as maiores escavações nas ruínas de Izapa, na esperança de encontrar informações adicionais em relação a Stela 5, ou talvez sobre outras esculturas do mesmo estilo. (Newsletter, 83. 12). Desde então muitas outras pedras com inscrições apareceram, perfazendo um total de mais de 60 monumentos encontrados em Izapa, entretanto, nenhuma destas "stelae" (rochas com inscrições) são conhecidas por terem qualquer conexão com os eventos ou locais do Livro de Mórmon.
1962
O modelo em gesso de Stela 5 em posse do Departamento de Arqueologia da BYU (veja 1958, acima) em Fevereiro é removido do seu antigo local, a Sala 205 do Centro de Ciência Física Eyring para o Salão da Árvore da Vida do novo Museu de Arqueologia e Etnologia, localizado no primeiro andar do Maeser Memorial Building (Newsletter, 80.0). Isto estava de acordo com a mudança do Departamento para suas novas instalações no Maeser Building construído outono anterior(Newsletter, 77.3).
Em Março e Abril o editor desse boletim despendeu oito semanas no sul do México engajado numa inspeção de sítios arqueológicos, especialmente aqueles que eram financiados pelos fundos da BYU (Newsletter, 83.1). Entre estes encontrava-se um estudo adicional de Izapa Stela 5. Ele tirou uma série de 19 fotografias coloridas em close desse monumento, a maioria deles de uma distância de 3 a 4 pés de distância, e concluiu, como resultado deste estudo, que a reprodução do desenho do Dr. Jakeman havia sido feito de forma impressionantemente fiel ao original (Newsletter, 83. 12).
1963
Quando observada em 1954, e depois em 1958 (veja acima), Stela 5 estava reoposada sobre parte traseira, inclinada num buraco raso, feito, sem dúvida, por alguns caçadores de tesouro desconhecidos, entretanto, a princípio a escultura havia sido colocada na posição vertical. Em 1963 a BYU-New World Archaeological Foundation restaurou-a à sua posição original, protegendo-a parcialmente de futura ação do tempo e do vanlalismo (cf. Newsletter, 83. 14).
1965
Susan W. Miles publica um documento no qual fazia breve referência a Izapa Stela 5 (Miles, 1965, pp. 258-259). O propósito de seu artigo era identificar vários estilos de antigas esculturas de pedra em Chiapas e Guatemala, e determinar sua distribuição no tempo e no espaço. Nenhuma tentativa foi feita para interpretar o significado da cena esculpida em Stela 5, apesar de que foram feitas algumas observações aleatórias sobre suas várias características, algumas delas sobre a variante do Dr. Jakeman também foram incluídas. Ela concluiu, por exemplo, que a figura localizada na parte de baixo, à direita da escultura, interpretada por ele como um escriba (possivelmente Néfi, do Livro de Mórmon) com estilete e placas, era um escultor com um cinzel e um bloco de pedra. Ela concordou com ele quanto à data aproximada da escultura, isto é, aproximadamente no tempo de Cristo.
1967
Em 14 de Outubro o Dr. Jakeman faz sua maior contribuição à literatura a respeito de Stela 5 no 17º Simpósio Anual de Arqueologia das Escrituras (Newsletter, 104.0) a qual era uma crítica detalhada a alguns ataques que haviam sido feitos contra sua interpretação da escultura como sendo uma descrição do sonho de Leí sobre a Árvore da Vida do Livro de Mórmon. Essa crítica foi publicada na íntegra na edição de 29 de Novembro do Newsletter and Proceedings (Jakeman, 1967).
1968
Catorze anos haviam se passado desde que o Dr. Jakeman propôs a remoção de lzapa Stela 5 para o Museu Nacional e ela ainda não havia sido removida, nem podia-se dizer se isso aconteceria. Dez anos se passaram desde que o modelo de geso havia sido feito como um substituto para a pedra original. O modelo havia se tornado, e ainda é o principal objeto em exibição no Museu de Arqueologia e Etnologia da BYU, mas a própria Stela 5 pode ser visitada pelos turistas sem qualquer grande dificuldade. Ela está localizada a 20 minutos de carro da cidade de Tapachula, num parque arqueológico que foi criado pelo governo mexicano prara proteger as ruínas e monumentos de Izapa. A própria localidade de Tapachula pode ser facilmente alcançada, saindo-se da cidade do México, seja de avião, carro ou trem.
REFERÊENCIAS
Christensen, Ross T. (editor)
1963 Progress in Archaeology: An Anthology. University Archaeological Society, Provo, (See especially pp. 119-126.)
Culebro, C. A.
1939 Chiapas Prehistorico: Su Arqueologia. Foletto No. 1.
1957 Historia de Chiapas: La Zona Costera de Soconusco a traves de su Historia.
Jakeman, M. Wells
1953 "An Unusual Tree-of-Life Sculpture from Ancient Central America,” Bulletin of the University Archaeological Society, No. 4, pp. 26-49. Provo.
1958a Stela5 Izapa, Chiapas, Mexico; A Major Archaeological Discovery of the New World. University Archaeological Society, Provo.
1958b The Complex “Tree-of-Life” Carving on Izapa Stela 5; A Reanalysis and Partial Interpretation. Brigham Young University Publications in Archaeology and Early History, No. 4. Provo.
1967 “Stela 5, Izapa, as ‘The Lehi Tree-of-Life Stone’; a Reply to Recent Attacks,’ Newsletter and Proceedings of the S. E. H. A., No. 104, pp. 2-11. Society for Early Historic Archaeology, Provo.
Keeler, Clyde E.
1957 “The Cuna Indian Tree of Life,” Bulletin of the Georgia Academy of Science, Vol. 15, No. 1, pp. 22-34.
Miles, Susan W.
1965 “Sculpture of the Guatemalan-Chiapas Highlands and Pacific Slopes, and Associated Hieroglyphs,” Handbook of Middle American Indians, Vol. 2, Part I, pp. 253-27 5. University of Texas Press, Austin.
Orellana, Rafael
1951 “Zona Arqueologica de Izapa,” Suplemento Cultural de Chiapas, No. 2, p. 2. Tuxtla Gutierrez.
Stirling, Matthew W.
1943 Stone Monuments of Southern Mexico, Bureau of American Ethnology, Bulletin 138. Washington. Woodford, Irene Briggs
1953 “The ‘Tree of Life’ in Ancient America; Its Representations and Significance,” Bulletin of the University Archaeological Society, No. 4, pp. 1-18. Provo. (Condensation of a master’s thesis presented to the Department of Archaeology, Brigham Young University, 1950).
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