George D. Potter
The Nephi Project
Tradutor Elson Carlos Ferreira - Curitiba/Brasil - Julho/2010
Na Parte 4 da série de seis DVDs Descobrindo a Trilha de Leí, intitulada Discovering Nephi's Trail & His Bow Wood (Descobrindo da Trilha de Néfi e Seu Arco de Madeira), tentamos responder a seguinte pergunta:“Onde o grupo de Leí ficou acampado enquanto Néfi fêz seu arco de madeira?” Enquanto as famílias viajavam, de parada em parada, em lombo de camelo, ao longo da Trilha do Incenso, a distâncias entre uma parada e outra se tornavam cada vez maiores do que os caravaneiros estavam acostumados. De Medina, no sul de Turabah, a distância entre paradas era maior que 400 Km de monótono e desolado deserto. Durante as paradas o grupo de Leí podia refazer o estoque de provisões para a jornada adiante no deserto estéril. De Turabah a trilha continuou em direção ao sul, rumando para o importante centro comercial de Bishah. Atualmente Bishah é uma cidade bastante grande com belas tamareiras e pequenas fazendas. As antigas trilhas através das regiões central e do sul da Arábia passavam ao longo da margem do famoso deserto chamado de Rub Al Kali, que significa "O Quadrante Vazio”. No verão, a temperatura desse local vai acima de 55 graus. Durante esta estação a areia pode chegar a temperaturas acima de 77 graus! Portanto, durante o calor do verão era impossível viajar no deserto aberto. Quando os meses mais quentes chegavam, os viajantes que chegavam em Bishah suspendiam suas viagens e esperavam o verão passar alojados nas altas montanhas, a pouco menos de 100 quilômetros a oeste da cidade. Consideramos este dado digno de nota porque Néfi escreveu: “E aconteceu que eu, Néfi, me dirigi ao cume da montanha, de acordo com as direções dadas na esfera.” (1 Néfi 16:30). De acordo com O Livro de Mórmon, o grupo sofria por causa da falta de cominda. Também sabemos que Néfi teve que fazer um arco e uma flexa de madeira. Madeira própria para fazer arcos era rara na árida Arábia. Através de pesquisas, descobrimos que a madeira que os árabes do sul da Arábia usam para fazer arcos chama-se “atim”, uma variedade nativa de oliveira que cresce numa pequena região das montanhas, acima de Bishah. Teria o grupo de Leí acampado nas montanhas a oeste de Bishah? Todos os elementos descritos no relato de Néfi parece terem existido na região de Bishah ná época desse profeta. Apresentamos no mapa o a localização de Bishad e onde crescem as árvores de atim. |
Missão
Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.
O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).
O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.
Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.
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