Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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domingo, 4 de julho de 2010

A Grande Apostasia na Mesoamérica

 Joseph L. Allen
Step by Step Through the Book of Mormon
(Passo a Passo Através do Livro de Mórmon, de Alan C. Miner)
Exploring the Lands of the Book of Mormon,
(Explorando as Terras do Livro de Mórmon, pp. 391-401)

Tradutor Elson Carlos Ferreira - Curitiba/2007

Assumindo uma colonização Mesoamericana para os povos do Livro de Mórmon, Joseph Allen oferece este resumo da vida na Mesoamérica depois da destruição da nação nefita:
O Período Clássico Maia

Claramente, a era dourada dos nefitas não é o mesmo que o da civilização clássica dos Maias. A era dourada dos nefitas data da vinda de Cristo, aproximadamente em 34 A.D. até o ano 200 A.D. A diferença está na definição. A era dourada dos nefitas tem mais a ver com a natureza do povo em viver os mandamentos de Deus. A Era Clássica dos Maias é reconhecida pelo tamanho e número de suas edificações. Durante a era Clássica Maia os sacerdotes estavam em total controle e um zeloso programa de construção continuou durante a maior parte deste período.

Os escritos de Ixtlilxochitl apresentam uma história do povo chamado Toltecas que foi disperso de suas terras a partir de 387 A.D. Essas terras eram a região ao redor do Istmo de Tehuantepec, a mesma região proposta como as terras dos nefitas, que datam do mesmo período. Uma correlação foi proposta antes nesse texto, entre os primeiros toltecas e os nefitas. Algumas datas registradas por Ixtlilxochitl durante o Período Clássico Maia são interessantes, pois tratam da dispersão dos Toltecas.

344 d.C.
            A dispersão dos Nefitas das terras de sua herança pode ser comparada com a dispersão dos judeus de Jerusalém. A dispersão original, de acordo com Ixtlilxochitl , começou em 344 A.D., que foi quando começaram as guerras entre os nefitas e os lamanitas. A dispersão tolteca levou-os à costa da Baixa Califórnia.

556 d.C.
            Alguns dos toltecas dispersos estabeleceram seu quartel general num lugar chamado Tula o qual Ixtlilxochitl se refere e que aparentemente é a cidade de Tula, Hidalgo, que fica bem ao norte da Cidade do México e que subseqüentemente se tornou a capital dos guerreiros toltecas desde 900 até 1.200 A.D.

778 d.C.
            Ixtlilxochitl registrou a data de 778 A.D. como o ano da morte de um rei por nome Huetzin. Ele discutiu o modo de governo estabelecido pelos antepassados do povo. Ele diz que "estes reis eram altos de corpo e brancos, e tinham barba igual aos espanhóis”. Por esta razão, quando Fernão Cortez e seus homens chegaram, foram considerados como sendo desta linhagem.

O Período Pós-clássico  (900 A 1519 d.C.)

O ano de 935 A.D. é considerado como o ano em que Topiltzin Quetzalcoatl nasceu na cidade de Tula, Hidalgo. A história de Topiltzin Quetzalcoatl tem sido confundida com a da deidade ou o simbolismo de Quetzalcoatl que data de tempos anteriores à época de Cristo. Os toltecas continuaram a vestir longas túnicas brancas. Numa Guerra, a quantidade astronômica de 3.200.000 pessoas foram mortas de um lado e 2.400.000 de outro. A guerreira nação tolteca começou a declinar por volta do ano 1.200 A.D. Este declínio dá início ao estágio de aparecimento da bárbara nação asteca.

A Era Asteca (1325 a 1519 d.C)

            A maioria das pessoas está familiarizada com a nação asteca que é a mais antiga a aparecer em cena na Mesoamérica. Os astecas são grandemente distantes dos tempos do Livro de Mórmon. Bem antes dos astecas chegarem ao poder, muitas das grandes cidades de toda a Mesoamérica começaram a ser abandonadas. A sociedade sacerdotal havia worn out its welcome.  The flickering candle had gone out.  Os efeitos dos anos de escuridão, conforme profetizado pelos profetas do Livro de Mórmon haviam se espalhado por toda a Mesoamérica.

A subida asteca ao poder começa com uma lenda ao redor do estabelecimento de sua sagrada cidade chamada Tenochtitlan (atual cidade do México). Duzentos anos antes da conquista espanhola em 1519, o antigo profeta Huitzilopochtli disse, "Quando vires uma água pousada num cacto com uma serpente na boca, é onde estabelecerás minha cidade sabrada." Eles viram a águia mas ela estava num cacto dentro de um lago, portanto a cidade do México foi construída num lago, num vale a 7.200 pés acima do nível do mar. Neste mesmo dia o símbolo da águia sobre o cacto com uma serpente na boca serve como emblema nacional na bandeira mexicana e na sua moeda nacional, o peso.

Uma grande literature tem sido escrita sobre a cultura asteca, por isso não darei uma história detalhada.

Quando os espanhóis chegaram no México no ano de 1519, a conquista do México começou. A história da conquista é impressionante. Um punhado de soldados, aproximadamente 400, conquistaram uma das mais ferozes e sanguinárias nações de todos os tempos, os astecas.

Alguns historiadores dizem que Montezuma II, que era o imperador do México na época da conquista, acreditava que Cortez era Quetzalcoatl ou que os espanhóis eram os filhos de Quetzalcoatl que estavam retornando.

Apesar de tudo, a grande apostasia na Mesoamérica começava, e isto havia sido profetizado mais de 2 mil anos antes:

Eu vi que a ira de Deus estava sobre a semente de meus irmãos (1 Nephi 13:14)

Os espanhóis chegaram no México 100 anos antes que os peregrines se estabelecessem em Plymouth rock.  Bernal Diaz, um soldado do exército de Cortez, registrou seus sentimentos quando entraram no México pela primeira vez:

Gazing nesta visão maravilhosa, não sabíamos do que dizer ou se o que aparecia diante de nós era real, pois de um lado e de outro havia grandes cidades e no lago até muito mais, e o próprio lago estava cheio de canoas, e no Causeway havia muitas pontes a intervalos, e em frente de nós estava a grande cidade do México e nós não éramos nem quatrocentos soldados. (Diaz 1972;192)

Historiadores estimam que mais de 2 milhões de pessoas viviam na cidade do México na época da conquista. Hoje mais de 22 milhões de pessoas vivem nessa cidade. Algumas estimativas relatam que 85% das pessoas têm sangue nativo correndo nas veias. [Joseph L. Allen, Exploring the Lands of the Book of Mormon, pp. 391-401]

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