O
mapa de Mórmon (Alma 22) é uma história sagrada secular;
tem uma missão divina para
nosso tempo, está em processo de cumprimento e necessita ser acelerado.
Acredita-se
enfocar qual é o propósito do mapa de Mórmon apresentado em Alma 22 quando entendemos
a localização geográfica do texto da história missionária de Alma aos
Lamanitas. No começo Mórmon descreve com grandes detalhes um lugar importante, geograficamente conhecido, uma cordilheira em linha reta de leste a oeste que
limita as terras de Néfi e Zaraenla, com a intenção de levar missionários nos
últimos dias de regresso à terra de sua gente para devolver o registro que
restauraria o conhecimento dos pais e o conhecimento de Jesus Cristo que eles
tinham antes (2 Néfi 30:5). Mórmon escolheu inserir seu mapa no contexto da
missão (entre o povo) Lamanita, o qual tem um profundo significado dentro da missão
da restauração.
Depois
de sua conversão milagrosa, o rei de todos os Lamanitas enviou uma proclamação
por toda a terra para assegurar as viagens dos missionários a todos os
Lamanitas, por toda a terra de Néfi na terra de Zaraenla, que abrangia todo o
mundo do Livro de Mórmon naqueles dias, no primeiro século antes de Cristo. Ao
colocar o mapa feito no Século IV depois de Cristo neste contexto junto com a
proclamação do rei, Mórmon envia seu registro nos últimos dias de regresso a
sua terra natal, e em consequência a todo o mundo dos Lamanitas dispersos em
toda as Américas.
O
contexto da conversão Lamanita envia outra mensagem importante: como a
conversão a Jesus Cristo nos últimos dias, mediante a mesma transformação
milagrosa, transforma os corações para nunca mais cair e então permanecer leais
e fiéis até o fim desta vida. Esta mensagem profunda foi iluminada pelo Salvador
desde os céus, foi falada desde a escuridão depois da sua crucificação,
convidando e suplicando aos que haviam sobrevivido às destruições catastróficas
a arrependerem-se e volver a Ele para serem curados: “E
oferecer-me-eis como sacrifício um coração quebrantado e um espírito
contrito. E todo aquele que a mim vier com um coração quebrantado e um espírito
contrito, eu batizarei com fogo e com o Espírito Santo, como os lamanitas que, por causa de sua
fé em mim na época de sua conversão,
foram batizados com fogo e com o
Espírito Santo e não o souberam”. [não compreenderam a pureza da
transformação milagrosa dos corações para discernir abandonar todo mal] (3 Néfi
9:20). Este é também o convite de Cristo a todas as pessoas de hoje, que vêm através
de um testemunho da veracidade do Livro de Mórmon através do Espírito Santo.
(Morôni 10:4-5).
O
primeiro dever de um missionário é conseguir uma transformação espiritual
pessoal por meio do Espírito Santo para obter um testemunho do Livro de Mórmon
com a finalidade de levar outros a este mesmo milagre, para que sigam sendo
fiéis até o fim.
Outro
dos benefícios de se obter este testemunho histórico e geográfico do mapa de
Mórmon é obter uma confirmação de que é um registro histórico literal e
companheiro da Bíblia, o que demonstra que Jesus Cristo é o Deus vivente e
Criador deste mundo. O poder deste conhecimento ajudará a restabelecer o reino
de Deus na terra e transformar um mundo que está cambaleando no pecado por não
saber aproveitá-lo. Este é o propósito do mapa de Mórmon em Alma 22 revelado
aqui.
Em Janeiro de 2013 eu me convenci de que
havia chegado o momento de levar adiante o mapa o mapa de Mórmon e tirá-lo da
obscuridade, para resolver a confusão que havia desacreditado a José Smith como
profeta e a autenticidade histórica do Livro de Mórmon. Depois de um estudo exaustivo
de todos os detalhes no mapa de Mórmon (Alma 22:27-34), fiquei impressionado ao
reconstruir seu mapa num contexto histórico de uma só página inserido em Alma
22 para que seja amplamente acessível como testemunho e ajudar o estudo.
CARACTERÍSTICAS
DA VISÃO DA ÁRVORE DA VIDA
|
PARALELOS DE DA ESTELA 5
|
1.
Árvore da Vida
2. Rio
de Águas
3. Caminho
estreito e apertado
4. Barra
de Ferro
5. Campo
espaçoso/baldio escuro
6. Multidões
de gente
7. Edifício
grande e espaçoso cheio de pessoas
8. Vapor
de trevas
9. Mensageiro
celestial ou guia
10. Pessoa
que está sendo conduzida no campo escuro
11. Família
de Leí na visão
(a) Leí,
(b) Saría
(c) Néfi,
(d) Sam
(e) Lamã,
(f) Lemuel
12.
Alguns que chegam à árvore são cegados
13.
Alguns chegam à árvore e recebem o fruto
14. Leí
observou a lei de Moisés
15.
Imagem de um Deus Menino (1 Néfi 11)
|
1.
Árvore da Vida/Árvore do mundo com espíritos guardiães
2. Rio
flui abaixo da chuva no painel de água
3. Linhas
de trajetória da fonte do rio vão à árvore
4. Grande
linha junto ao caminho vai à árvore
5. Campo
aberto à fonte do rio por um glifo de vapor escuro (8)
6.
Figura do campo
7.”Homem
da caixa” símbolo mais elevado
8. Glifo
Eb com “vapor de trevas” cega os olhos como vendas
9. Deus
Serpente Pássaro (Quetzalcoatl) conduz à árvore
10. Viajante
dirigido por Deus (9) como uma extensão do braço de (6)
11. Seis
figuras; família ancestral de Quiche Maya, os primeiros pais da migração
Dois irmãos
menores; escrevente do rei e assistente
Dois irmãos
maiores subjugados por irmãos menores
12. Pessoa na árvore cegada por um capuz
13.
Figura nascida da Árvore recebe a fruta da deusa
14. Sumo
sacerdote ajuda com incenso queimado
15. Rei-sacerdote
(11c) dirige a adoração à imagem do menino
|
A localização do mapa de Mórmon em 22 foi
dada a conhecer pela primeira vez por José Smith na América Central, num
editorial do Time and Seasons (01 Out. 1842) intitulado “Zarahemla” que é
indicada como capital Nefita, as antigas ruínas dos maias na América Central como
a terra do sul, com referência em Alma 22:32 que descreve a terra do sul quase
rodeada por água, devido ao estreito caminho da terra norte que conecta com outra
terra do norte. José Smith desafiou-os a buscar por antiguidades que sustentassem
a história do Livro de Mórmon para demonstrar sua missão profética de traduzir
as placas douradas reveladas pelo anjo Morôni.
O mapa de Mórmon que localiza as terras
de seu registro tem uma missão extremamente importante na restauração de nossos
tempos. O Livro de Mórmon por desígnio divino apareceu na década de 1820 antes
que houvesse algum conhecimento arqueológico e geográfico na América que pudesse
se relacionar com isto, pelo que é uma história de fé e uma prova perfeita para
descobrimentos arqueológicos futuros, que se está multiplicando a um ritmo
acelerado. A evidência suprema tangível era e continuará sendo as placas
douradas, vistas e tocadas por testemunhas oculares como os escreventes que
ajudaram José Smith na tradução, e que
as viram mostradas pelo anjo.
Nenhuma quantidade de evidência arqueológica
pode jamais se comparar a estas testemunhas oculares da história das placas
douradas que foram reveladas divinamente, designadas a provar que o Deus
vivente é o criador
r do mundo, o qual está nos céus, o
qual é Jesus Cristo ressuscitado, que soltou as ligaduras da morte em sua
ressurreição como testifica a Bíblia e O Livro de Mórmon por toda a humanidade.
As ciências históricas poderão provar O
Livro de Mórmon e corroborar a vida depois da morte nos céus, junto com as
outras religiões do mundo, mais além que qualquer outra evidência que poderia
desenvolver pela astronomia moderna?
Árvore da Vida "1 Néfi 8-15
e Izapa Estela 5, Chiapas, México © V. Garth Norman, de "Estela 5" em
“el Libro de Mormón Referencia Companion” (Largey 2003:742) ..
O
Mapa de Mórmon Revelado
Alma 22: 27-34*
1. Estudos
arqueológicos de culturas antigas, de comércio e migração podem se relacionar
com a historia de Mórmon (600 a.C.-400 d.C.) muito além dos limites da Mesoamérica
com terras maiores até o norte (ver mapa acima) [1] (América do Norte) e até o
sul [2] (América do Sul). História arqueológica está ensinando estas influências
ocorridas por terra e por mar.
2. A descrição do mapa de Mórmon
inserido em Alma 22:27-34 (ver tabela de referência na página seguinte) revela
uma terra até o norte não conectada [3] (no México), primeiramente estabelecida
pelos Jareditas, chamada Desolação [13], e uma terra adjacente até o sul [4] “quase
rodeada por água” (os mares que rodeiam a América Centra). Estas duas terras
conectadas por uma pequena língua de terra [7] (no istmo de Tehuantepec no
México).
3. Uma terra até o sul [4] formada
por dois territórios: Zaraenla [5] e Néfi [6] que compartilham uma linha
fronteiriça em comum – uma série de montanhas transcontinentais, a Estreita
Faixa de Terra Florestal* (EFTF) [8]. Esta EFTF corre de Leste a Oeste, perto
de Manti, “perto dos mananciais do rio Sidon [ver 8] correndo do Leste até o Oeste” (Usumacinta), dali do norte até o norte,
e até o mar pelo centro das terras baixas tropicais Zaraenla [5] (Chiapas e
Yucatán). Zaraenla foi também chamada de Muleque pelo primeiro
colonizador que chegou de barco no norte, a costa do mar e da terra de
Abundância [10] e se estabeleceu terra adentro. A terra alta de Néfi [6] ao sul
foi também chamada de Leí-Néfi logo que os primeiros ancestrais chegaram na
costa oeste do mar [11] e assentaram a primeira herança [12] (aproximadamente a
500 milhas de Mulque).
*No Livro de Mórmon aparece a palavra “Deserto” e não
floresta porque a palavra “Wilderness” em inglês pode indicar deserto e bosque.
Nesta área geográfica se refere a um bosque e não a um deserto.
4. Estas chegadas de barcos em lados opostos da terra
ao sul [4] iniciaram Zarahemla [5] e Néfi [6] que com o tempo cresceram juntas
até a linha da EFTF próxima a Manti [8]. Esta AFTF foi fortificada em 72 a.C.
de mar a mar por 7 cidades (Alma 50:8-11,13, ver os capítulos de guerras 53,
56, 57). A arqueologia está confirmando esta história, incluindo as chegadas de
barcos do Oriente Médio em 500 a.C. que ao se integrar com pessoas já existentes
(um pequeno fator conhecido por história nefita; ver Jacó 1:14; 3:13; Jarom
1:6-7), e influenciou o despertar da civilização Izapa (Nefita)/Maya. As características
acima revelam o mapa de Mórmon.
*Mapa: verde escuro =trópicos e bosques
montanhosos. Café claro = terras áridas. Stelae = barbados, primeiros ancestrais viajando
por terra e por mar até a América Central (como na história de Leí e Cakchiquel
Maia).
[Esta página esta acomodada para Alma
22; pode ser copiada e ampliar para instrução em classe.]
Locais no Mapa
|
Terras Modernas
|
Referências
|
A grande terra do norte
|
América do Norte
|
Alma 22:34
|
A grande terra do sul
|
América do Sul (implicado)
|
Alma 22:34
|
A terra ao norte
|
De Oaxaca até as Terras Altas de
México
|
Alma 50 :29
|
A terra ao sul
|
De Oaxaca a Costa Rica (Mesoamérica)
|
Alma 22:32
|
A terra de Zaraenla-Mulek
|
Do Sudeste de México a Belize
|
Alma 27:22,23
|
A terra de Néfi: Leí-Néfi
|
Guatemala, Honduras, El Salvador
|
Alma 50:9
|
Pequena faixa de terra
|
Istmo de Tehuantepec
|
Alma 22:32
|
Estreita faixa de terra florestal
|
Vale do Rio Motagua, cadeia de
montanhas
|
Alma 22:27
|
Rio Sidon
|
Rio Usumacinta
|
Alma 22:27
|
Chegada de Muleque
|
Costa Noroeste do Golfo de Tabasco
|
Alma 22:30-31
|
Terra de Abundancia
|
De Tabasco ao sul de Veracruz
|
Alma 22:31
|
Chegada de Leí
|
Costa sul do Pacífico de El Salvador
|
Alma 22:28
|
A terra da primeira herança
|
Sul de El Salvador
|
Alma 22:31
|
Terra de Desolação
|
Oaxaca, a parte até o norte de México
|
Alma 22:30,31
|
5. A Arqueologia pode
comprovar a história e ilustrar a religião. O mapa de Mórmon está revelando a história
genuína do Livro de Mórmon tal como as antiguidades o confirmam. Mórmon colocou
o mapa no relato de sua missão lamanita para revelar as terras de seu relato a
futuros leitores e missionários. Ele o situa logo depois da milagrosa conversão
do rei lamanita a Jesus Cristo, com contexto com a proclamação do rei aos
lamanitas de toda a terra para que recebessem aos missionários. A descrição
detalhada de Mórmon da EFTF na região montanhosa da fronteira entre Néfi e
Zaraenla (Alma 22:27), foi inserida como um sinal com a intenção de guiar os
missionários de regresso ao retornar seus escritos a sua gente na América
Central nos últimos dias.
6. A geografia
e arqueologia da América Central eram desconhecidas quando O Livro de Mórmon
foi publicado em 1830. Publicações de explorações de ruínas maias em 1941 guiou
José Smith a ver a América Central como a terra até o sul. Levaria um século de
desenvolvimento da arqueologia até que a exploração da história do Livro de Mórmon
no México e na América Central começasse em 1946, o ano em que os primeiros
missionários foram a Guatemala.
7. À medida que
investigação arqueológica Americana avançava, estudos acadêmicos e laicos
fizeram pouco avanço ao investigar a geografia e a história do Livro de Mórmon.
O mapa que iniciou o interesse de José Smith em aprender sobre a América
Central em 1842 finalmente se completou como o mapa da Mesoamérica de Mórmon
(mostrado aqui). Agora o escrito dla historia de Mórmon não continua mais sendo
um mistério sem ser resolvido.
8. A principal missão
de se inserir o Mapa de Mórmon fala aos missionários, que podem retornar aos
seus escritos em nossos dias e restaurar a sua gente “O conhecimento de seus
pais, como também o conhecimento de Jesus Cristo que fez entre seus pais” (2
Ne. 30:5 & 3:12). O tempo do Mapa de Mórmon chegou para ajudar que a
história do Livro de Mórmon chegue a outros das Américas para comprovar que Jesus
Cristo é o Deus do mundo. (2 Ne. 29:11-12; 3 Ne. 22:5).
Estuda até que saibas que a história do
Livro de Mórmon e sua religião são verdadeiras,
V. Garth Norman, Arqueólogo
V. Garth Norman se especializou em epigrafía e arqueoastronomía
de Izapa e seus monumentos já há mais de 40 anos. É Diretor da Archaeological Research Consultants
(ARCON 1982- até o presente) para a arqueologia pública. O estudo pioneiro de Norman
da Escultura de Izapa, na Fundación Arqueológica del Nuevo Mundo deu lugar a três
publicações: Izapa Sculpture Album (1973), Izapa Sculpture Text
(1976), e Astronomical Orientations of Izapa Sculptures (1980) – publicações
fundamentais definitivas para a investigação em curso de Izapa. Seus estudos
atuais de Izapa estão reescrevendo a história Formativa da Mesoamérica em Izapa
Sacred Space—Sculpture Calendar Codex (2013) e sua influência através
das migrações nas Américas do Sul e do Norte (ver também Parowan Gap, Nature’s Perfect Observatory-Norman 2007).
Norman tem títulos de pós graduação em
Escrituras Antigas e de Arqueologia e Antropoloia na Brigham Young University. É
membro de muitas organizações de investigação e tem participado internacionalmente
com numerosos simpósios profissionais, com mais frequência com a Society for American Archaeology (SAA). Efetuou
numerosas conferências, incluindo no Museu Nacional de Antropologia e História
na Cidade do México sobre a “Origin of
the Maya Calendar the Izapa” (17 Agosto 2012). Garth e sua esposa Cheryl
vivem em American Fork, Utah e têm três filhas casadas e 16 netos. Livros e
informação de Norman: www.vgarthnorman.com;
http://izapacalendar.com;
www.ebay.com;
www.amazon.com;
www.mayaspirituality.com
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