Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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24 agosto 2014

ARQUEOLOGIA - O mapa de Mórmon

O mapa de Mórmon (Alma 22) é uma história sagrada secular; tem uma missão divina para nosso tempo, está em processo de cumprimento e necessita ser acelerado.

         Acredita-se enfocar qual é o propósito do mapa de Mórmon apresentado em Alma 22 quando entendemos a localização geográfica do texto da história missionária de Alma aos Lamanitas. No começo Mórmon descreve com grandes detalhes um lugar importante, geograficamente conhecido, uma cordilheira em linha reta de leste a oeste que limita as terras de Néfi e Zaraenla, com a intenção de levar missionários nos últimos dias de regresso à terra de sua gente para devolver o registro que restauraria o conhecimento dos pais e o conhecimento de Jesus Cristo que eles tinham antes (2 Néfi 30:5). Mórmon escolheu inserir seu mapa no contexto da missão (entre o povo) Lamanita, o qual tem um profundo significado dentro da missão da restauração.
Depois de sua conversão milagrosa, o rei de todos os Lamanitas enviou uma proclamação por toda a terra para assegurar as viagens dos missionários a todos os Lamanitas, por toda a terra de Néfi na terra de Zaraenla, que abrangia todo o mundo do Livro de Mórmon naqueles dias, no primeiro século antes de Cristo. Ao colocar o mapa feito no Século IV depois de Cristo neste contexto junto com a proclamação do rei, Mórmon envia seu registro nos últimos dias de regresso a sua terra natal, e em consequência a todo o mundo dos Lamanitas dispersos em toda as Américas.

         O contexto da conversão Lamanita envia outra mensagem importante: como a conversão a Jesus Cristo nos últimos dias, mediante a mesma transformação milagrosa, transforma os corações para nunca mais cair e então permanecer leais e fiéis até o fim desta vida. Esta mensagem profunda foi iluminada pelo Salvador desde os céus, foi falada desde a escuridão depois da sua crucificação, convidando e suplicando aos que haviam sobrevivido às destruições catastróficas a arrependerem-se e volver a Ele para serem curados: “E oferecer-me-eis como sacrifício um coração quebrantado e um espírito contrito. E todo aquele que a mim vier com um coração quebrantado e um espírito contrito, eu batizarei com fogo e com o Espírito Santo, como os lamanitas que, por causa de sua fé em mim na época de sua conversão, foram batizados com fogo e com o Espírito Santo e não o souberam”. [não compreenderam a pureza da transformação milagrosa dos corações para discernir abandonar todo mal] (3 Néfi 9:20). Este é também o convite de Cristo a todas as pessoas de hoje, que vêm através de um testemunho da veracidade do Livro de Mórmon através do Espírito Santo. (Morôni 10:4-5).

         O primeiro dever de um missionário é conseguir uma transformação espiritual pessoal por meio do Espírito Santo para obter um testemunho do Livro de Mórmon com a finalidade de levar outros a este mesmo milagre, para que sigam sendo fiéis até o fim.

         Outro dos benefícios de se obter este testemunho histórico e geográfico do mapa de Mórmon é obter uma confirmação de que é um registro histórico literal e companheiro da Bíblia, o que demonstra que Jesus Cristo é o Deus vivente e Criador deste mundo. O poder deste conhecimento ajudará a restabelecer o reino de Deus na terra e transformar um mundo que está cambaleando no pecado por não saber aproveitá-lo. Este é o propósito do mapa de Mórmon em Alma 22 revelado aqui.

Em Janeiro de 2013 eu me convenci de que havia chegado o momento de levar adiante o mapa o mapa de Mórmon e tirá-lo da obscuridade, para resolver a confusão que havia desacreditado a José Smith como profeta e a autenticidade histórica do Livro de Mórmon. Depois de um estudo exaustivo de todos os detalhes no mapa de Mórmon (Alma 22:27-34), fiquei impressionado ao reconstruir seu mapa num contexto histórico de uma só página inserido em Alma 22 para que seja amplamente acessível como testemunho e ajudar o estudo.


CARACTERÍSTICAS DA VISÃO DA ÁRVORE DA VIDA
PARALELOS DE DA ESTELA 5
1.  Árvore da Vida
2. Rio de Águas
3. Caminho estreito e apertado
4. Barra de Ferro
5. Campo espaçoso/baldio escuro
6. Multidões de gente
7. Edifício grande e espaçoso cheio de pessoas
8. Vapor de trevas
9. Mensageiro celestial ou guia
10. Pessoa que está sendo conduzida no campo escuro
11. Família de Leí na visão
(a) Leí, (b) Saría
(c) Néfi, (d) Sam
(e) Lamã, (f) Lemuel
12. Alguns que chegam à árvore são cegados
13. Alguns chegam à árvore e recebem o fruto
14. Leí observou a lei de Moisés
15. Imagem de um Deus Menino (1 Néfi 11)
1. Árvore da Vida/Árvore do mundo com espíritos guardiães
2. Rio flui abaixo da chuva no painel de água
3. Linhas de trajetória da fonte do rio vão à árvore
4. Grande linha junto ao caminho vai à árvore
5. Campo aberto à fonte do rio por um glifo de vapor escuro (8)
6. Figura do campo
7.”Homem da caixa” símbolo mais elevado
8. Glifo Eb com “vapor de trevas” cega os olhos como vendas
9. Deus Serpente Pássaro (Quetzalcoatl) conduz à árvore
10. Viajante dirigido por Deus (9) como uma extensão do braço de (6)
11. Seis figuras; família ancestral de Quiche Maya, os primeiros pais da migração
Dois irmãos menores; escrevente do rei e assistente
Dois irmãos maiores subjugados por irmãos menores
   12. Pessoa na árvore cegada por um capuz
13. Figura nascida da Árvore recebe a fruta da deusa
14. Sumo sacerdote ajuda com incenso queimado
15. Rei-sacerdote (11c) dirige a adoração à imagem do menino
A localização do mapa de Mórmon em 22 foi dada a conhecer pela primeira vez por José Smith na América Central, num editorial do Time and Seasons (01 Out. 1842) intitulado “Zarahemla” que é indicada como capital Nefita, as antigas ruínas dos maias na América Central como a terra do sul, com referência em Alma 22:32 que descreve a terra do sul quase rodeada por água, devido ao estreito caminho da terra norte que conecta com outra terra do norte. José Smith desafiou-os a buscar por antiguidades que sustentassem a história do Livro de Mórmon para demonstrar sua missão profética de traduzir as placas douradas reveladas pelo anjo Morôni.

O mapa de Mórmon que localiza as terras de seu registro tem uma missão extremamente importante na restauração de nossos tempos. O Livro de Mórmon por desígnio divino apareceu na década de 1820 antes que houvesse algum conhecimento arqueológico e geográfico na América que pudesse se relacionar com isto, pelo que é uma história de fé e uma prova perfeita para descobrimentos arqueológicos futuros, que se está multiplicando a um ritmo acelerado. A evidência suprema tangível era e continuará sendo as placas douradas, vistas e tocadas por testemunhas oculares como os escreventes que ajudaram José Smith na  tradução, e que as viram mostradas pelo anjo.

Nenhuma quantidade de evidência arqueológica pode jamais se comparar a estas testemunhas oculares da história das placas douradas que foram reveladas divinamente, designadas a provar que o Deus vivente é o criador

r do mundo, o qual está nos céus, o qual é Jesus Cristo ressuscitado, que soltou as ligaduras da morte em sua ressurreição como testifica a Bíblia e O Livro de Mórmon por toda a humanidade.

As ciências históricas poderão provar O Livro de Mórmon e corroborar a vida depois da morte nos céus, junto com as outras religiões do mundo, mais além que qualquer outra evidência que poderia desenvolver pela astronomia moderna?

Árvore da Vida "1 Néfi 8-15 e Izapa Estela 5, Chiapas, México © V. Garth Norman, de "Estela 5" em “el Libro de Mormón Referencia Companion” (Largey 2003:742) ..
        
             O Mapa de Mórmon Revelado
Alma 22: 27-34*

1.    Estudos arqueológicos de culturas antigas, de comércio e migração podem se relacionar com a historia de Mórmon (600 a.C.-400 d.C.) muito além dos limites da Mesoamérica com terras maiores até o norte (ver mapa acima) [1] (América do Norte) e até o sul [2] (América do Sul). História arqueológica está ensinando estas influências ocorridas por terra e por mar.

2.   A descrição do mapa de Mórmon inserido em Alma 22:27-34 (ver tabela de referência na página seguinte) revela uma terra até o norte não conectada [3] (no México), primeiramente estabelecida pelos Jareditas, chamada Desolação [13], e uma terra adjacente até o sul [4] “quase rodeada por água” (os mares que rodeiam a América Centra).  Estas duas terras conectadas por uma pequena língua de terra [7] (no istmo de Tehuantepec no México).

3.   Uma terra até o sul [4] formada por dois territórios: Zaraenla [5] e Néfi [6] que compartilham uma linha fronteiriça em comum – uma série de montanhas transcontinentais, a Estreita Faixa de Terra Florestal* (EFTF) [8]. Esta EFTF corre de Leste a Oeste, perto de Manti, “perto dos mananciais do rio Sidon [ver 8] correndo do Leste até o  Oeste” (Usumacinta), dali do norte até o norte, e até o mar pelo centro das terras baixas tropicais Zaraenla [5] (Chiapas e Yucatán).  Zaraenla foi também chamada de Muleque pelo primeiro colonizador que chegou de barco no norte, a costa do mar e da terra de Abundância [10] e se estabeleceu terra adentro. A terra alta de Néfi [6] ao sul foi também chamada de Leí-Néfi logo que os primeiros ancestrais chegaram na costa oeste do mar [11] e assentaram a primeira herança [12] (aproximadamente a 500 milhas de Mulque).
*No Livro de Mórmon aparece a palavra “Deserto” e não floresta porque a palavra “Wilderness” em inglês pode indicar deserto e bosque. Nesta área geográfica se refere a um bosque e não a um deserto.

4. Estas chegadas de barcos em lados opostos da terra ao sul [4] iniciaram Zarahemla [5] e Néfi [6] que com o tempo cresceram juntas até a linha da EFTF próxima a Manti [8]. Esta AFTF foi fortificada em 72 a.C. de mar a mar por 7 cidades (Alma 50:8-11,13, ver os capítulos de guerras 53, 56, 57). A arqueologia está confirmando esta história, incluindo as chegadas de barcos do Oriente Médio em 500 a.C. que ao se integrar com pessoas já existentes (um pequeno fator conhecido por história nefita; ver Jacó 1:14; 3:13; Jarom 1:6-7), e influenciou o despertar da civilização Izapa (Nefita)/Maya. As características acima revelam o mapa de Mórmon.

*Mapa: verde escuro =trópicos e bosques montanhosos. Café claro = terras áridas. Stelae = barbados, primeiros ancestrais viajando por terra e por mar até a América Central (como na história de Leí e Cakchiquel Maia).

[Esta página esta acomodada para Alma 22; pode ser copiada e ampliar para instrução em classe.]

Locais no Mapa
Terras Modernas
Referências
A grande terra do norte
América do Norte
Alma 22:34
A grande terra do sul
América do Sul (implicado)
Alma 22:34
A terra ao norte
De Oaxaca até as Terras Altas de México
Alma 50 :29
A terra ao sul
De Oaxaca a Costa Rica (Mesoamérica)
Alma 22:32
A terra de Zaraenla-Mulek
Do Sudeste de México a Belize
Alma 27:22,23
A terra de Néfi: Leí-Néfi
Guatemala, Honduras, El Salvador
Alma 50:9
Pequena faixa de terra
Istmo de Tehuantepec
Alma 22:32
Estreita faixa de terra florestal
Vale do Rio Motagua, cadeia de montanhas
Alma 22:27
Rio Sidon
Rio Usumacinta
Alma 22:27
Chegada de Muleque
Costa Noroeste do Golfo de Tabasco
Alma 22:30-31
Terra de Abundancia
De Tabasco ao sul de Veracruz
Alma 22:31
Chegada de Leí
Costa sul do Pacífico de El Salvador
Alma 22:28
A terra da primeira herança
Sul de El Salvador
Alma 22:31
Terra de Desolação
Oaxaca, a parte até o norte de México
Alma 22:30,31

5.    A Arqueologia pode comprovar a história e ilustrar a religião. O mapa de Mórmon está revelando a história genuína do Livro de Mórmon tal como as antiguidades o confirmam. Mórmon colocou o mapa no relato de sua missão lamanita para revelar as terras de seu relato a futuros leitores e missionários. Ele o situa logo depois da milagrosa conversão do rei lamanita a Jesus Cristo, com contexto com a proclamação do rei aos lamanitas de toda a terra para que recebessem aos missionários. A descrição detalhada de Mórmon da EFTF na região montanhosa da fronteira entre Néfi e Zaraenla (Alma 22:27), foi inserida como um sinal com a intenção de guiar os missionários de regresso ao retornar seus escritos a sua gente na América Central nos últimos dias.

6.     A geografia e arqueologia da América Central eram desconhecidas quando O Livro de Mórmon foi publicado em 1830. Publicações de explorações de ruínas maias em 1941 guiou José Smith a ver a América Central como a terra até o sul. Levaria um século de desenvolvimento da arqueologia até que a exploração da história do Livro de Mórmon no México e na América Central começasse em 1946, o ano em que os primeiros missionários foram a Guatemala.

7.     À medida que investigação arqueológica Americana avançava, estudos acadêmicos e laicos fizeram pouco avanço ao investigar a geografia e a história do Livro de Mórmon. O mapa que iniciou o interesse de José Smith em aprender sobre a América Central em 1842 finalmente se completou como o mapa da Mesoamérica de Mórmon (mostrado aqui). Agora o escrito dla historia de Mórmon não continua mais sendo um mistério sem ser resolvido.

8.    A principal missão de se inserir o Mapa de Mórmon fala aos missionários, que podem retornar aos seus escritos em nossos dias e restaurar a sua gente “O conhecimento de seus pais, como também o conhecimento de Jesus Cristo que fez entre seus pais” (2 Ne. 30:5 & 3:12). O tempo do Mapa de Mórmon chegou para ajudar que a história do Livro de Mórmon chegue a outros das Américas para comprovar que Jesus Cristo é o Deus do mundo. (2 Ne. 29:11-12; 3 Ne. 22:5).

Estuda até que saibas que a história do Livro de Mórmon e sua religião são verdadeiras,
V. Garth Norman, Arqueólogo


V. Garth Norman se especializou em epigrafía e arqueoastronomía de Izapa e seus monumentos já há mais de 40 anos. É Diretor da Archaeological Research Consultants (ARCON 1982- até o presente) para a arqueologia pública. O estudo pioneiro de Norman da Escultura de Izapa, na Fundación Arqueológica del Nuevo Mundo deu lugar a três publicações: Izapa Sculpture Album (1973), Izapa Sculpture Text (1976), e Astronomical Orientations of Izapa Sculptures (1980) – publicações fundamentais definitivas para a investigação em curso de Izapa. Seus estudos atuais de Izapa estão reescrevendo a história Formativa da Mesoamérica em Izapa Sacred Space—Sculpture Calendar Codex (2013) e sua influência através das migrações nas Américas do Sul e do Norte (ver também Parowan Gap, Nature’s Perfect Observatory-Norman 2007).


Norman tem títulos de pós graduação em Escrituras Antigas e de Arqueologia e Antropoloia na Brigham Young University. É membro de muitas organizações de investigação e tem participado internacionalmente com numerosos simpósios profissionais, com mais frequência com a Society for American Archaeology (SAA). Efetuou numerosas conferências, incluindo no Museu Nacional de Antropologia e História na Cidade do México sobre a “Origin of the Maya Calendar the Izapa” (17 Agosto 2012). Garth e sua esposa Cheryl vivem em American Fork, Utah e têm três filhas casadas e 16 netos. Livros e informação de Norman: www.vgarthnorman.com; http://izapacalendar.com; www.ebay.com; www.amazon.com; www.mayaspirituality.com

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