Tradutor Elson Carlos Ferreira – Curitiba/Brasil
Resumo de sua pesquisa
New Evidences of Christ in Ancient America, (Novas Evidências de Cristo na América Antiga). pp 45,73-74
. Publicada pela “Book of Mormon Research Foundation” (Fundação Para a Pesquisa do Livro de Mórmon), 1999.
Antes do tempo de Malaquias, aproximadamente no ano 601 a.C. e durante o reinado de Zedequias, rei de Judá, na época do período profético de Jeremias, representantes de três famílias hebreias partiram da terra de Jerusalém.
Fugindo para a Península Arábica, um grupo fiel a Deus de aproximadamente vinte pessoas, levaram consigo preciosos “registros... gravados em placas de latão” que continham o tesouro escrito pelos primeiros patriarcas, bem como dos primeiros profetas hebreus. Este povo percorreu lentamente seu caminho em direção ao sul, ao longo das margens do Mar Vermelho. Depois de oito difíceis anos no deserto da Arábia, após caminharem mais de três mil milhas, eles chegaram na terra que hoje em dia é conhecida como Omã um principado do Golfo Pérsico, no Oriente Médio, que faz fronteira a Arábia Saudita e o Iêmen.
Assim como havia feito com os jareditas uns dois mil anos antes, o Senhor orientou estes hebreus a construírem um tipo de navio e lançarem-se ao mar, levando consigo todo tipo de provisões. Depois de uma longa e difícil viagem, eles chegaram no que eles chamavam de Terra Prometida (interessante notar que os jareditas a chamaram de “terra escolhida”) provavelmente localizada na costa do Pacífico, em algum lugar próximo a Chiapas, costa da Guatemala, na Mesoamérica.
Ao longo do tempo este pequeno grupo se tornou uma comunidade, e então, por causa de dissensões internas entre os irmãos e suas famílias, dividiram-se em dois grupos. Ambos os grupos floresceram e cresceram, tornando-se uma civilização gigantesca que permaneceu relativamente intacta por uns mil anos, depois do que, muitos foram destruídos numa grande guerra civil, e o restante deles se desintegraram em numerosos bandos e nações. Estes continuaram a crescer de uma forma ou de outra até a chegada dos espanhóis no Século XVI.
Não é surpreendente, entretanto, encontrar nos registros dos primeiros historiadores mesoamericanos e espanhóis, referências a este segundo grupo de emigrantes do Oriente Médio.
Em 1554, um dos principais nobres nativos das cidade guatemalteca de Totonicapan escreveu um documento que contava a origem de seus ancestrais... sua história e conteúdo são uma visão fascinante do povo Quiche do Século XVI, o povo nativo da Guatemala que foi o que restou dos descendentes dos Maias.
Título de Totonicapan
Os dezesseis autores do Titulo de Tononicapan escreveram:
Os três homens sábios, os Nahuales, os chefes e líderes dos três grandes grupos de pessoas e de outros que se juntaram a eles, (os antigos) chamaram de U Mamae, estendendo sua vista sobre as quatro partes do mundo e sobre tudo o que está abaixo do céu, e não encontraram obstáculo, vieram de onde o sol nasce, de um lugar chamado (na linguagem maia) Pa Tulan, Pa Civan.
Os principais chefes eram quatro... Juntas, estas tribos vieram da outra parte do mar, do Leste, de Pa Tulan, Pa Civan. Estas, então eram as três nações dos Quiches, e vieram de onde o sol nasce, descendentes de Israel, de mesma linguagem e costumes.
Quando eles deixaram Pa Tulan, Pa Civan, o primeiro líder era Balam-Quitze, por voto unânime, e então o grande pai Nacxit [Deus] deu-lhes um presente chamado Giron-Gagal. Quando eles chegaram à margem do mar, Balam-Quitze tocou [o diretor sagrado] com seu cajado e imediatamente uma passagem se abriu, que então fechou-se novamente, pois assim o grande Deus desejou fazer, porque eles eram os filhos de Abraão e Jacó. (Recinos and Goetz 1953, 169-70)
Referências: Recinos, Adrian, and Delia Goetz. The Annals of the Cakchiauels. Norman: University of Oklahoma Press, 1953. Copyright © 1999-2002 Ancient America Foundation.
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