Pergaminho Aramaico de Enoque
O Pergaminho Aramaico de Enoque é uma cópia completa não publicada e de propriedade particular do Livro de Enoque.
Não há prova absoluta e pública de sua existência, mas de acordo com o antigo editor chefe dos pergaminhos do Mar Morto e equipe editorial, o Sr. John Strugnell (falecido em 2007), o rolo está bem preservado e microfilmado. S Sr. Strugnell apresentou o microfilme em 1990, durante a crise do Quaite, mas nunca conseguiu adquiri-lo para a equipe editorial.[1]
Outra pessoa que declarou ter visto o pergaminho ou o seu microfilma foi Gerald Lankester Harding, que era o diretor do Departamento de Antiguidades do Jordão (1936–1956).[2][3][4]
John Strugnell, antigo editor dos pergaminhos do Mar Morto trabalhando nos rolos
Diz-se que os rolos foram encontrados na "Caverna 11" em Qumran em 1956, junto com outro (já publicado) e alguns fragmentos. Esta caverna foi encontrada pelo mesmo beduino, Abu Dahoud, que encontrou a primeira caverna em 1947.[5]
Fora este e outro rolo encontrados na Caverna 11 Strugnell havia visto pessoalmente, ele ouviu o Sr. Harding falar de pelo menos dois outros rolos nunca publicados do mesmo achado. Estes, ou alguns deles, estavam naquela época (a crise do Kuwait) estavam prestes a serem levados por um particular, provavelmente colecionadores europeus ou banqueiros. A razão para comprá-los era simplesmente para investimentos. Apesar de que o Sr. Strugnell ter combinado com compradores sérios que publicariam publicamente os rolos, ele não foi capaz de convencer os proprietários a vendê-los.[1][2]
Abu Dahoud confirmou que ele e outros 10 homens encontraram a caverna, e venderam os rolos para muitos e diferentes pessoas.[5]
Importância
A importância do manuscrito aramaico completo do Livro de Enoque pode ser imensa. Michael Wise, estudioso da DSS escreveu: "Nenhum traço das Parábolas de Enoque foi descoberto em Qumran, e é largamente considerado hoje ser uma composição do primeiro século da Era Comum. Se a cópia das Parábolas produzida antes de Cristo fossem descobertas, isso seria uma sensação"[6]
Uma parte das Parábolas foi originada por uma tradução do Livro Etíope de Enoque gerado nesse idioma A versão em português desse volume foi gerado a partir da tradução inglesa do original em etíope e o copywrite é de propriedade de Elson C. Ferreira, tradutor desse trabalho tamabém). Há uma disputa de quão antida seja essa parte, e se era originalmente parte dos escritos de Enoque (apesar de que hoje em dia a maioria dos estudiosos acreditam que seja mesmo um volume produzido em época aterior à vinda de Cristo[7]). Se for mesmo provado que ela seja uma parte do livro original produzido no idioma aramaico, isso significaria que todas as suas profecias concernentes à vinda do Filho do Homem se refeririam a Jesus, isso teria sido escrito antes do nascimento de Jesus.
Ver também
Referências
^ a b "An Interview with John Strugnell", Biblical Achaeology Review, july/aug 1994.
^ a b Avi Katzman, Understanding the Dead Sea Scrolls, p. 262.
^ N. Silberman, The Hidden Scrolls: Christianity, Judaism & the War for the Dead Sea Scrolls (New York: Putnam and Sons, 1994), p.162.
^ Michael Wise, A New Translation - The Dead Sea Scrolls, p. 279
^ James H. Charlesworth, The Old Testament Pseudepigrapha and the New Testament, ISBN 0521301904 (1985), p. 89