Tradutor Elson C Ferreira – Curitiba/PR – Agosto/2004
Nova Evidência da Migração de Povos Bíblicos
Para o Novo Mundo
Entre as muitas evidências de antigos contatos entre a Mesoamérica e o Oriente Próximo que estão vindo à luz através de pesquisas atuais, uma das mais impressionantes diz respeito ao uso do incenso.No Oriente Médio, em tempos antigos, o incenso era usado cerimonialmente, provavelmente em grande parte do que em qualquer parte do mundo, exceto na Mesoamérica.
A importância da queima do incenso em rituais hebreus é clara no Velho Testamento. Numa análise das idéias e práticas destas duas áreas tão separadas, o Oriente Médio e a Mesoamérica, demonstram muitos paralelos. Alguns desses paralelos são: uso em ritos templários periódicos, uso em objetos sagrados e oficiais, em adivinhações, em cerimônias de renovação do Ano Novo, em acompanhamento de sacrifícios, etc. Em ambas as áreas, a fumaça ascendente simbolizava a oração subindo ao céu. Outros detalhes de conceito e prática são igualmente impressionantes.
Confirmando estes paralelos está a semelhança nos próprios incensários. Numerosos detalhes específicos ligam aqueles achados aos lugares montanhosos da Guatemala, com um tipo muito comum no Oriente Médio há quase 3.000 anos atras. Muito significativo é o fato de que a semelhança é mais forte nos exemplos mais recentes já encontrados na Guatemala, datando talvez de 500 a.C. enquanto que alguns tipos mais fortes nos primeiros exemplos já encontrados na in Guatemala, datando de, talvez, 500 BC, enquanto que o mesmo tipo comum já tinha tido uma longa história no Oriente Médio até então e caiu em desuso logo depois.
Os complexos paralelos em idéias, práticas e instrumentos envolvendo o incenso em práticas religiosas tanto no Oriente Médio quanto na Guatemala parece que só pode ser explicado sobre o fundamento de um movimento de pessoas da área mais antiga para a outra.
Evidência adicional de tal conexão parece ser o uso do oráculo ou da pedra “vidente” pelos povos da antiga e mesmo da Mesoamérica moderna, especialmente em Yucatan e na Guatemala. O Urim e Tumim dos israelitas era somente um exemplo do largo uso de tais pedras no Velho Mundo para predizer o futuro. Um certo registro tradicional do México antido sugere que um grupo colonizador chegou ali pelo mar num passado distante, guiados divinamente por meio de uma pedra sagrada.
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