Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LINGUÍSTICA - Eu sou o Pai…, a Luz…, a Vida…, e a Verdade do Mundo

Excertos de Step by Step Through the Book of Mormon
Alan C. Miner
http://www.ancientamerica.org
Citado por Hugh Nibley e Richard Ingebretsen
(com notações editoriais de V. Garth Norman)

Tradutor: Elson C. Ferreira – Curitiba/Brasil – Setembro/2010

3 Néphi 9:18  Eu sou o Alfa e o Omega:
Éter 4:12  Eu sou o Pai, eu sou a Luz, e a Vida, e a Verdade do Mundo:

Hugh Nibley observa que no antigo alfabeto ritualístico do madianitas, um alfabeto semiótico - [Semiótica (do grego semeiotiké ou "a arte dos sinais") ou semiologia, nas ciências da linguagem, conforme sua origem (americana ou européia), é a ciência geral dos signos e da semiose que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. É derivado de "Semeion", que significa "signo", havendo desde a antiguidade uma disciplina médica chamada de "semiologia"]:


"A primeira e a última letra, o alfa e o omega, são a mesma e representam a perfeição e a luz da vida". Ambas as letras, conforme E.S. Drower explicou, "Têm como sinal o círculo, pessoalmente representando o disco do sol, um símbolo da luz". Então, como Nibley contemplou, pode haver bem mais por trás de 3 Néfi 9:18 do que a mera convenção literária: "Eu sou a luz e a vida ... Eu sou o Alfa e o Omega". (Nibley, Since Cumorah, pp. 165-166)205 [Allen H. Richardson, David E. Richardson and Anthony E. Bentley, 1000 Evidences for the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints: Part Two-A Voice from the Dust: 500 Evidences in Support of the Book of Mormon, p. 274]

No quarto capítulo do livro de Éter, depois de registrar em placas "precisamente as coisas que o irmão de Jarede viu;” (Éter 4:4), Morôni escreve as palavras que o Senhor "ordenou-lhe" relatar de sua visão. Entre as palavras de Cristo a Morôni, Ele faz uma interessante declaração:
“... aquele que bnão crer em minhas palavras, não crerá em mim - que eu sou; e aquele que não crer em mim, não crerá no Pai que me enviou. Pois eis que eu sou o Pai, eu sou a cluz e a dvida e a verdade do mundo.(Éter 4:12).  É intrigante que Cristo aplica a si mesmo quatro títulos conectados:

1- O título "Pai" (do mundo) [ou Criador do Mundo],
2- O título "a Luz..." do Mundo,
3- O título "a Vida..." do mundo
4- O título "a Verdade do Mundo"

A associação destes quatro títulos é única no Livro de Mórmon. Alguém poderia perguntar: Por que? A resposta pode ser encontrada nos escritos de Richard Ingebretsen, um notável pesquisador de física e biofísica.

De acordo com Ingebretsen, a natureza final da luz e suas interações com o universo têm desafiado o gênio científico através dos séculos. Um dos primeiros deles foi Isaac Newton.  Ele descreveu a luz como uma multidão virtualmente infinita de pequenas partículas viajando através do espaço. Esta foi a idéia aceita durante muitos anos, seguindo a idéia de Newton. Entretanto, através dos anos, este conceito de luz encontrou muitos obstáculos e caiu em desfavor.

Nos Séculos XIX e XX muitos experimentos demonstraram que a luz também tem propriedades de ondas. Foi determinado que a luz é uma forma de onda, igual à radiação, chamada de "radiação eletromagnética" porque é associada com mudança de campos elétricos e magnéticos que viajam através do espaço e transferem energia de um lugar para outro. Mas bem como os cientistas começaram a pensar com respeito à luz em termos de ondas, conforme Albert Einstein na primeira parte do Século XX, e mostrou que a luz finalmente é ambas. Em outras palavras, luz tem um caráter dual e é partícula e onda, quanto à sua composição. Esta é a atual visão científica. A estas partículas de luz foi dado o nome de "fótons."  Assim, agora pensamos em luz como pequenas partículas chamadas fótons, viajando pelo espaço na forma de ondas.

Além de prover a habilidade de ver, há muito se sabe que a luz também transfere energia. Este fato extraordinário é evidenciado pelo calor que sentimos quando expostos aos raios do sól e pela habilidade das células solares converterem energia luminosa em energia elétrica. A vida na terra depende da energia da luz do sol para sua fotossíntese. De fato, todas as atividades biológicas dependem da capacidade da luz de transferir energia. Não foi senão através de James Clerk Maxwell, no final dos anos 1800 e de Albert Einstein, no início dos anos de 1900 que entendemos o como a luz é capaz de transmitir energia. O fóton individual que é responsável pela capacidade da luz de transferir energia. Estas pequenas partículas são como pacotes de energia, cuja força é diretamente proporcional à sua freqüência. Como veremos, a habilidade da luz de transferir energia foi essencial na formação do universo.

Inicialmente o universo era uma torrente de luz energética. A formação e a liberação de fótons foi essencial, pois ela providenciou o poder e a energia necessária para a formação da matéria. A criação da matéria acontece de uma maneira especial que envolve tanto a matéria quanto um curioso tipo de substância chamada anti-matéria, que é o oposto exato da matéria. Se você tomar a anti-matéria e a matéria e colocá-los juntos eles se cancelam e sua aniquilação libera sua energia na forma de fótons. No sentido reverso, se dois fótons colidirem como energia suficiente, eles formam a matéria e a anti-matéria. Este negócio de formar matéria a partir da energia foi uma das conclusões iniciais da Teoria da Relatividade de Einstein. Ela declara que a massa e a energia são equivalentes de acordo com a famosa equação E = mc2.  Esta equação declara que matéria e energia são iguais, mas existem em duas formas diferentes, assim, quando a matéria é vista depois dos fótons colidirem, isto não representa nada mais do que a transformação da energia em outra forma, a matéria.

Assim, a produção de matéria a partir da luz desempenha um papel chave no próprio universo em criação. Quando o universo estava num estado de ebulição, os fótons realmente tinham energia suficiente por causa de suas colisões, para formar prótons e anti-prótons. Quando o universo recém-nascido começou a esfriar, outros tipos de matéria foram formados, tais como os elétrons e uma partícula chamada pósitron, que é a "anti-matéria" do elétron. Por razões que ainda não estão bem claras, em tempo, a maioria das anti-matérias foram aniquiladas, deixando apenas a "matéria" formada de prótons, elétrons e nêutrons, que são os blocos construtivos dos átomos e da matéria.

Quando o universo tinha três minutos de vida, ele já havia resfriado ao ponto de os prótons e nêutrons poderem formar deutério, que são os núcleos do hidrogênio "pesado". Então, quando o universo já tinha trinta minutos de vida, ele já havia resfriado suficientemente para que a partícula de formação de fótons parasse. Neste momento, quase 25% de toda matéria formada era hélio, e todo o restante o importante átomo de hidrogênio.

No próximo milhão de anos, o universo foi dominado por esta partícula de radiação e gases. Estes gases e a radiação continuaram resfriando e começaram a formar átomos neutros que os cientistas chamam de "matéria". Quando o universo resfriou suficientemente, a força de longo alcance da gravidade assumiu seu papel e a matéria coletada das nuvens de pó e finalmente deu nascimento às galáxias, estrelas e planetas. Assim, acredita-se que o universo ter surgido primeiro com a formação da luz, então com os fótons energéticos de luz colidindo, usando sua energia para formar a matéria. Claramente, o papel que a luz desempenhou na formação do universo não pode ser entendido.

Agora, o fato que a luz pode manifestar em diferentes contextos é um fenômeno bem conhecido. De todo o espectro eletromagnético, apenas uma pequena parte é perceptível pelo olho humano. A grande maioria desse espectro, incluindo as ondas de rádio, a luz ultravioleta e os raios infra-vermelhos são percebidos por outros mecanismos. Nessa perspectiva, não é difícil imaginar que o assim chamado lado espiritual da luz também é manifesto todo dia no mundo moderno. Esta "Luz de Cristo" traz o homem à verdade.

Os cientistas dizem que a luz foi o poder da criação, que ela preenche o vazio de um universo em expansão, e que ela é necessária para a vida como nós a conhecemos. Entretanto, a ciência ainda tem que explorar a natureza espiritual da luz. Assim a absoluta natureza da luz permanece um mistério, mas temos diante de nós as escrituras que permitem-nos aumentar nosso conhecimento do que é uma das mais intrigantes de todas as criações de Deus. [Richard Ingebretsen, Joseph Smith and Modern Astronomy, pp. 18-19, 24-26, 33-34]  [See the commentary (Ingebretsen) on 1 Nephi 1:3]

Nota* Se Ingebretsen estiver certo, então a atribuição destes títulos a Cristo na visão de Jarede pode implicar que foi permitido a ele ver a criação da terra entre outras coisas. Em outras palavras, ele foi capaz de testemunhar o que Abraão e Moisés viram conforme registrado na Pérola de Grande valor. O fato que Morôni registra que "nunca foram reveladas coisas maiores do que as que foram reveladas ao irmão de Jarede" (Éter 4:4) parece sustentar esta proposição. [Alan C. Miner, Personal Notes]  [See the commentary on Ether 4:4]

Nota* (Garth C. Norman) “O mais presente símbolo nos templos antigos, incluindo o templo de Salomão, e em todos os templos na Mesoamérica, são os símbolos da luz e da vida que centraliza o sol conquanto ele produz a vida e regula os ciclos sazonais da vida por todo o ano, o que era celebrado em festivais nos calendários agrícolas. Isto é corporificado no sól como o símbolo de Cristo conforme expresso em Malaquias 4:2: "Mas para vós, que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas, ..."
3 Néfi 25:2: "... o Filho da Retidão se levantará com o poder de cura em suas asas; ..."

A "verdadeira" metáfora no final da lista se enlaça belamente numa revelação dada a Joseph Smith uma semana depois do solstício de inverno, a estação do renascimento, em 1832 (ver D&C 88:4-13).  Esta escritura revela que a propriedade da luz do sol e de outros corpos celestes que refletem luz são transmissores literais de revelação e da luz de Cristo que leva a todos a verdade que emana através de todo o espaço da presença de Deus. A moderna tecnologia científica da comunicação que está enviando esta mensagem através luz de lazer por fibra ótica tem reproduzido na terra o milagre do sistema de comunicação de Deus no universo.

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