Missão

Nossa missão é divulgar artigos de pesquisas científicas a respeito da arqueologia, antropologia, geografia, sociologia, cronologia, história, linguística, genética e outras ciências relacionadas à cultura de “O Livro de Mórmon - Outro Testamento de Jesus Cristo”.

O Livro de Mórmon conta a verdadeira história dos descendentes do povo de Leí, profeta da casa de Manassés que saiu de Jerusalém no ano 600 a.C. (pouco antes do Cativeiro Babilônico) e viajou durante 8 anos pelo deserto da Arábia às margens do Mar Vermelho, até chegar na América (após 2 anos de navegação).

O desembarque provavelmente aconteceu na Mesoamérica (região que inclui o sul do México, a Guatemala, Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua e parte de Costa Rica), mais precisamente na região vizinha à cidade de Izapa, no sul do México.

Esta é a região onde, presumem os estudiosos, tenha sido o local do assentamento da primeira povoação desses colonizadores hebreus.

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domingo, 27 de junho de 2010

HISTÓRIA - Antiga História a Respeito do Cristianismo

Bruce W. Warren
Blaine M. Yorgason, Harold Brown
 New Evidences of Christ in Ancient America
(Novas Evidências de Cristo na América Antiga) pp 148-149

Tradutor Elson Carlos Ferreira – Curitiba/Brasil 

Em 1541, Francisco Hernandez chegou em Yucatan como capelão do governo espanhol. Ele foi um dos primeiros sacerdotes católicos a chegar na Mesoamérica e foi um homem brilhante e honrado. Quatro anos depois da sua chegada, em 1545, Bartolomeu de Las Casas, benevolente amigo dos nativos, tomou seu lugar como o segundo bispo de Chiapas (que incluía a região de Yucatan).
Com os nativos de Chiapas Francisco Hernandez aprendeu a linguagem Maia. Ele foi capaz de servir eficientemente como auxiliar do bispo Las Casas, que o enviou ao interior do país para pregar aos nativos Maia. Quase um ano depois, Francisco Hernandez escreveu ao bispo Las Casas com respeito às crenças religiosas dos Maias do interior. Las Casas relatou todo o assunto. Ele era da firme opinião de que o cristianismo e a crucificação do Messias e Redentor era conhecido muitos séculos antes da vinda dos espanhóis para esta região.

Com respeito ao Messias conhecido no México, Las Casas escreveu:

“Depois de um certo número de meses (acredito que tenha sido um ano) ele [Francisco Hernandez] me ecreveu que em sua viagem ele tinha encontrado o principal senhor ou chefe, e que o inquiriu concernente à sua fé, à sua antiga crença e tudo sobre [esse assunto]; ele lhe respondeu que eles sabiam e acreditavam em Deus que está no Céu; que Deus foi o Pai; no Filho e no Espírito Santo. Que o Pai era chamado por eles de Itzamna e que ele criou o homem e todas as coisas. O nome do Filho era Bacab, qual nasceu de uma mãe que permaneceu virgem, cujo nome era Chiribirias, a qual está no céu com Deus. O Espírito Santo eles chamavam de Echuac. Eles dizem que Itzamna significa “o Grande Pai”… A respeito de Bacab, que é o Filho, eles dizem que ele foi morto e chicoteado, e que uma coroa de espinhos foi colocada nele, e que ele foi colocado numa viga de madeira com os braços esticados. Eles não entendiam que ele foi pregado, mas pensavam que tivesse sido amarrado, e assim ele morreu. E ele ficou morto por três dias, e que ele está lá com seu pai. E depois disso então, veio Echvah que é o Espírito Santo, e encheu a terra com todas as coisas que eram necessárias.

Tendo sido perguntado também como eles tinham conhecimento destas coisas, ele respondeu que os senhores (chefes) ensinaram a seus filhos, e que esta doutrina passou de geração a geração. Eles afirmaram que em tempos antidos doze homens vieram a esta terra, e que seu líder se chamava Cozas, e que os líderes mandaram o povo confessar e jejuar. Por esta razão alguns [dos Maias] jejuaram num dia que corresponde à Sexta-feira desde que eles disseram que Bacab [o Filho de Deus] havia morrido naquele dia”. (Las Casas 1875-76, 1:426-27)

Depois de terminar sua citação da carta de Francisco Hernandez, o Bispo Las Casas comentou: “Se estas coisas são verdadeiras, parece que nossa santa fé era conhecida naquela terra…. Efim, estes são segredos que somente Deus conhece”. (Las Casas 1875-76, 1:Chapter 123).

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